30 maio, 2014

ACONTECEU NO CARIRI...? Árbitros e jogadores foram contatados para manipularem jogos da Copa, diz Fifa.



O chefe de segurança da Fifa, Ralf Mutschke, afirmou nesta quinta-feira que alguns árbitros e jogadores foram contatados por pessoas interessadas em manipular resultados de partidas da Copa do Mundo de 2014.
De acordo com Mutschke, as partidas passíveis de manipulação são aqueles com algo em jogo, como os duelos finais da fase de grupos.
"Não estamos esperando que as pessoas que manipulam viajem para o Brasil e batam na porta dos jogadores ou dos juízes, mas sabemos que alguns foram procurados", afirmou o executivo à BBC.
Mutschke, que foi policial e executivo da Interpol, afirmou que a Fifa acompanha de perto algumas seleções, mas disse que não poderia revelar quais são elas.
"Não posso falar quais são as seleções ou os grupos, mas posso dizer que a Inglaterra (grupo D, ao lado de Itália, Costa Rica e Uruguai) não está na chave de maiores riscos", declarou.
Na última terça-feira, a partida entre Nigéria - que estará na Copa do Mundo - e Escócia ficou sob suspeita por causa de uma possível manipulação de resultados. O jogo terminou 2 a 2.

ACONTECEU NO CARIRI...? Paim pede aprovação de propostas em favor de aposentados e pensionistas

Da Redação

O senador Paulo Paim (PT-RS) defendeu em discurso nesta sexta-feira (30) a aprovação de uma série de matérias que dizem respeito ao trabalhador e segundo ele estão paradas, em sua maioria na Câmara, mas também nas comissões do Senado. Segundo Paim, é essencial que o Congresso Nacional analise a proposta que recompõe os ganhos dos aposentados e pensionistas que recebem mais de um salário mínimo e têm seus vencimentos "achatados ano após ano".
- É fundamental a implantação de uma política de valorização de benefícios dos aposentados e pensionistas, já que nos últimos anos apenas os equivalentes ao mínimo tiveram correção real – declarou.
Paim afirmou apesar de o Parlamento ter aprovado várias propostas de interesse dos trabalhadores, como as PECs das domésticas, da juventude e do trabalho escravo e a política de cotas, entre outros, ainda há muito por se fazer. Ele disse ter esperanças de ver aprovadas matérias como a que prevê o fim do fator previdenciário, reduzindo pela metade o salário da mulher e em 45% o do homem no ato da aposentadoria; a que recompõe o número de salários mínimos que o aposentado recebia no ato da aposentadoria; a Proposta de Emenda à Constituição que prevê a redução da jornada de trabalho das atuais 44 horas semanais para 40 horas, sem redução de salário; a “desaposentadoria”, quando o aposentado consegue um novo emprego e pode utilizar as novas contribuições para rever o seu vencimento; a instituição de multa para combater a diferença de remuneração para homens e mulheres que exercem a mesma função; e o projeto que define critérios diferenciados para a aposentadoria de pessoas com deficiência.
- Temos avançado na pauta positiva nos últimos tempos. Não vou tapar o sol com a peneira, fizemos muito, mas ainda há muito a fazer. Ainda há uma enorme dívida, a pauta do trabalhador deve avançar mais ainda – declarou.
 Agência Senado

ACONTECEU NO CARIRI...? Ana Amélia elogia coragem de Joaquim Barbosa e diz esperar vê-lo na política



Da Redação

Em pronunciamento nesta sexta-feira (30), a senadora Ana Amélia (PP-RS) comentou a decisão do ministro Joaquim Barbosa de antecipar sua saída da presidência do Supremo Tribunal Federal (STF) e também da corte. Ao ler artigos e matérias sobre a aposentadoria de Barbosa, a parlamentar destacou suas qualidades e disse que ele encarna valores como independência, coragem e rigor. Para Ana Amélia, o ingresso do ministro na política faria bem ao país.
- É natural que por esses valores defendidos, partidos políticos estejam atrás dessa grande biografia para integrar seus quadros. Seria muito bom para a política do país se ele saísse candidato ao Senado, a um governo de estado, à presidência da república, à vice-presidência, a deputado federal, o que ele desejasse, porque isso daria um grande alento à prática política – disse Ana Amélia.
Primeiro negro a presidir o Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Joaquim Barbosa anunciou sua aposentadoria para o fim de junho.
- A saída do ministro Joaquim Barbosa da carreira jurídica ocorre precocemente.  Perde o Poder Judiciário, perde o Supremo Tribunal Federal – avaliou Ana Amélia.
O ministro ganhou maior notoriedade como relator do julgamento da ação 470, também conhecido como mensalão. Foi assim, disse a senadora, que se projetou como um juiz que finalmente atendeu às expectativas da sociedade na reparação de delitos cometidos por ocupantes de cargos públicos.
- O ministro que obteve reconhecimento dentro e fora do Brasil não é, nem poderia ser, uma unanimidade. As pessoas que quebram paradigmas, como fez Joaquim Barbosa são avaliados exatamente por essa coragem. O legado que deixa deve ser inspirador dos que, em todas as instâncias, e não só nas altas cortes, trabalham pela efetividade da Justiça – disse Ana Amélia ao comentar editorial do Jornal Zero Hora.
Agência Senado

28 maio, 2014

ACONTECEU NO CARIRI...? : Senado aprova relatório de Eunício que destina investimento de R$ 1 bi para Nordeste e Norte.

Relatório de investimento de R$ 1 bi para Nordeste e Norte.

             (Brasília 27.05.2014) 
       Por unanimidade e fruto de um amplo acordo entre as lideranças partidárias, o plenário do senado aprovou nesta terça-feira (27) o relatório do líder Eunício Oliveira (PMDB-CE) à Medida Provisória (MP 634/13) – PLV 06/14 que entre outras questões, prorroga o prazo para destinação de recursos aos Fundos Fiscais de Investimentos do Nordeste (FINOR) e da Amazônia (FINAM). A matéria segue agora para análise do plenário da Câmara. O texto garante prazo até 2017 para que parte dos recursos direcionados pelas empresas a esses Fundos sejam aplicados em projetos de desenvolvimento em cidades do Nordeste e Norte, muitos deles, inseridos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
De acordo com Eunício, serão investimentos em torno de R$ 1 bilhão para incentivar o crescimento dessas localidades. “Um valor projetado em um bilhão de reais no período para projetos de desenvolvimento das nossas cidades, eternamente carentes de recursos para fazer frente aos desafios do desenvolvimento”, defendeu. De acordo com o relatório de Eunício, até 2017, as empresas tributadas com base no lucro real podem deduzir parte do imposto de renda direcionando os recursos devidos a esses fundos em troca de cotas de participação. A medida está em vigor desde 1991.
Além dessa medida, o texto apresentado por Eunício isenta, até 2016, os importadores de álcool do pagamento de PIS/Pasep-Importação e Cofins-Importação. A medida também vale para os casos de importação de álcool combustível que vigora desde dezembro. Para promover mais equilíbrio no incentivo ao setor, Eunício ainda inseriu artigo que amplia os benefícios concedidos aos importadores também para os exportadores de álcool. “A iniciativa busca um maior equilíbrio. Precisamos incentivar através de benefícios a exportação desse produto e gerar melhores números para economia”, defendeu.
 Imposto de Renda
O texto apresentado por Eunício ainda trouxe a correção da tabela do Imposto de Renda em 4,5%. O dispositivo foi incluído pelo peemedebista em seu relatório através de uma emenda. “Antecipamos esse debate para que a outra Medida Provisória, que previa o reajuste, não fosse prejudicada em razão da Copa do Mundo e das eleições. É uma forma de garantir a aprovação dessa conquista”, argumentou.
 Raios-X para alfândega
A medida ainda estende de 2012 até 2014 o prazo para que portos e outros locais que fazem alfândega instalem aparelhos de inspeção não invasiva de cargas e veículos, como as máquinas de raios-X ou gama. O prazo estabelecido pela MP vale para os portos com movimentação diária média de até cem unidades por dia e para locais que já tenham comprado as máquinas de raios-X, mas que não tenham recebido os equipamentos.

ACONTECEU NO CARIRI...? : Debate sobre parto humanizado é marcado por críticas ao alto número de cesarianas

A ministra Ideli Salvatti, lamentou o alto índice de cesarianas, que chega a 40% no                                      Sistema Único de Saúde (SUS).
A humanização do parto foi tema de audiência pública conjunta realizada nesta terça-feira (27) pelas Comissões de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) e de Assuntos Sociais (CAS). Desatenção, agressões físicas e emocionais na hora do parto e a preferência dos obstetras por cesarianas são citados como exemplos da chamada violência obstétrica em hospitais públicos e privados.
A ministra Ideli Salvatti, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, lamentou o alto índice de cesarianas, que chega a 40% no Sistema Único de Saúde (SUS) e a 84% nos hospitais privados, contra um índice de 15% referido como aceitável pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Segundo ela, o número mais elevado na rede privada revela um “viés econômico”, devido ao custo mais alto do parto cirúrgico.
Para Ideli, o problema decorre ainda de comodismo, pois marcar cesárea dispensa o profissional de ficar de plantão à espera da hora certa: a cirurgia pode ser feita fora dos finais de semana, feriados ou qualquer data inconveniente para a equipe clínica. No entanto, observou que  a mulher termina induzida a fazer um procedimento mais arriscado, que só indicado para situações específicas.
- É algo invasivo, agressivo e que traz consequências para a mãe e criança – afirmou.
Ideli falou ainda sobre a lei que garante às mulheres o direito de contar com acompanhante na hora do parto, um projeto que ela apresentou quando senadora. A ministra reconheceu que a lei sancionada em 2005 ainda não vem sendo rigorosamente cumprida. Observou que muitos hospitais alegam falta de condições para assegurar a privacidade das demais parturientes. Para ela, no entanto, falta ainda sensibilizar os profissionais para a importância do acompanhamento.
- Muitas vezes a solução é fácil e barata, bastando um simples cortinado para garantir a privacidade - disse.
Saúde da Mulher
O debate foi sugerido pelas senadoras Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) e Ana Rita (PT-RS), que preside a CDH e dirigiu a audiência. A iniciativa foi motivada pela proximidade do Dia Internacional de Ação pela Saúde das Mulheres e do Dia Nacional pela Redução da Mortalidade Materna e Infantil, em 28 de maio. Vanessa destacou ainda denúncias de violência obstétrica recebidas durante o funcionamento da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito da Violência Contra as Mulheres, em 2012 e 2013.
A senadora destacou medidas que o Ministério da Saúde vem promovendo em favor do parto humanizado. Uma portaria recente agora determina que a equipe médica assegure contato imediato do recém-nascido com a mãe, sem que o bebê seja levado imediatamente para exames complementares, a menos que haja necessidade efetiva.
- As medidas visam beneficiar a saúde materna e infantil, com diretrizes que agradaram aos setores que defendem o parto humanizado e a amamentação – comentou.

Rede Cegonha
Dário Frederico Pasche, que representou o Ministério da Saúde, destacou que as medidas se enquadram dentro de programa mais amplo de atenção à saúde da mulher, o Rede Cegonha. Disse que as medidas são pactuadas com estados e municípios, para que as mulheres possam contar com orientação sobre direitos reprodutivos e o acompanhamento pré-natal, além do parto seguro.
A humanização do parto, ainda conforme Pasche, hoje é uma questão central para o Rede Cegonha e também um desafio, pois envolve mudar a organização e a cultura vigentes nas estruturas de saúde. Segundo ele, historicamente a cultura produzida pelo campo médico avançou para a “medicalização da vida”. Assim, a gestação, o parto e nascimento acabaram se transformando antes de tudo num “ato médico”.
- A humanidade criou o hospital para lidar com situações muito graves e severas, onde o cuidado intensivo e com a intervenção tecnológica se fazem absolutamente necessário. Mas fomentar que os hospitais façam cada vez mais atos que são da fisiologia é um contrasenso – afirmou.
Para que o sistema público possa avançar mais rapidamente, Pesche assinalou que uma das estratégias é favorecer o parto natural, em centros de natureza não-hospitalar, com acompanhamento de profissionais de enfermagem qualificados em obstetrícia. Segundo ele, o modelo é o sistema inglês, em que 85% dos partos são “absolutamente fisiológicos”.
Ainda de acordo com Pesche, em 30% dos partos feitos na Inglaterra não há mesmo qualquer tipo de intervenção da equipe que acompanha. As mulheres não recebem soro, não são submetidas a lavagem intestinal prévia nem ao procedimento chamado de episiotomia, o corte entre o ânus e a vagina para facilitar a saída do bebê, uma pratica que vem sendo feita de forma indiscriminada no país, segundo as denúncias.
Formação médica
Vera Soares, da Secretaria de Políticas para Mulheres, também apontou a necessidade de debater a formação dos médicos. Ela disse que esses profissionais saem das faculdades aptos a lidar com “tecnologias sofisticadas”, mas incapazes de entender e acompanhar uma mulher que faz a opção por ter um parto natural.
Vera Soares concordou que outro desafio é fazer valer a lei que garante o direito a um acompanhante na hora do parto. Em seguida, anunciou que a secretaria, junto ao Ministério da Saúde, prepara uma cartilha para as mulheres grávidas. A intenção é que elas cheguem na hora do parto sabendo todos os seus direitos, para ter condições de exigir.
Disque 180
A senadora Ana Rita sugeriu que a linha telefônica 180, criada para acolher denúncias de violência contra as mulheres, possa ainda ser utilizada para informações de casos de violência obstétrica. Segundo ela, seria uma providência útil enquanto a política de parto humanizado ainda não for uma realidade em toda a rede pública.
- Assim o Ministério da Saúde poderá contar com informações para monitorar e corrigir eventuais falhas que persistam – argumentou.
Ana Rita abriu espaço para que uma jovem mãe, Elisa Lorena de Barros Santos, contasse sua experiência de parto natural, realizado em sua casa. Acompanhada da filha, Iara, de apenas cinco meses, ela contou que preferiu fazer o acompanhamento pré-natal com enfermeiros obstetras, a seu ver pessoas com maior disponibilidade para ouvir e orientar as pacientes. Explicou que Iara nasceu de forma rápida e tranquila.
- Não estou dizendo que todas mulheres precisam ter o parto em casa, mas que o parto ocorra com todo o respeito, de forma humanizada – defendeu.
Mandado judicial
Um caso mencionado quando a CAS aprovou o requerimento para a realização da audiência voltou a ser citado durante a audiência: o de uma mulher no Rio Grande do Sul obrigada, por mandado judicial, a fazer cesariana, mesmo com a diretriz do Ministério da Saúde para a realização de partos humanizados.
O Senado já aprovou, em 2013, o PLS 8/2013, que obriga o SUS a oferecer condições para a realização de partos humanizados em seus estabelecimentos. O texto busca converter em lei as diretrizes da portaria com orientações técnicas para o parto humanizado no SUS, inclusive para regulamentar a presença do acompanhante durante o trabalho de parto, parto e pós-parto imediato. A matéria aguarda análise da Câmara dos Deputados.
Agência Senado

ACONTECEU NO CARIRI...? : O futuro do Brasil chegou, diz Domenico de Masi no Senado

                                        Para De Masi, o Brasil pode oferecer a um “mundo desorientado” um novo modelo de vida

Nem o clima tenso que antecede a Copa do Mundo nem a perspectiva de reedição de grandes manifestações populares conseguem obscurecer o otimismo do sociólogo italiano Domenico de Masi. Para o autor do recente livro O futuro chegou, que participou nesta terça-feira (27) de audiência pública no Senado, o momento do Brasil é este. E o país pode oferecer a um “mundo desorientado” um novo e pouco conhecido modelo de vida.
Ainda em 1930, recordou o sociólogo, foi dito pela primeira vez, pela voz de um personagem do livro País do carnaval, de Jorge Amado, que o Brasil seria o país do futuro. Uma década depois, prosseguiu, foi a vez de o autor austríaco Stefan Zweig usar a mesma expressão como título de um livro sobre as possibilidades do país. Agora, compara o intelectual italiano, o Brasil tem o sétimo maior Produto Interno Bruto (PIB) do planeta, conta com grandes intelectuais e possui dezenas de boas universidades.
- O futuro chegou. Este é o futuro – disse De Masi ao final da audiência pública, promovida conjuntamente pela Comissão Senado do Futuro e pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE).
Ele criticou a soberba europeia, que renega outras culturas, e elogiou o escritor Gilberto Freyre por ter dito que nunca gostaria de ser "completamente maduro, mas sim experimental e incompleto". Em sua opinião, essa busca constante pelo conhecimento e pela sabedoria é uma das boas características do que chamou de modelo brasileiro. Entre as outras, ele citou a mestiçagem, em um mundo cheio de conflitos raciais, e a contemplação da beleza.
Para o sociólogo, o arquiteto Oscar Niemeyer definiu o espírito brasileiro ao contestar o racionalismo do arquiteto suíço Le Corbusier, que havia feito a defesa da linha reta. “O que me atrai”, respondeu Nimemeyer, citado por De Masi, “é a curva livre e sensual, a curva que encontro nas montanhas do meu país, no curso sinuoso dos seus rios, nas ondas do mar, no corpo da mulher preferida”.
– O Brasil nunca fez uma guerra contra seus vizinhos, com exceção da Guerra do Paraguai. E enquanto nós fazíamos guerras na Europa, o que faziam os índios no Brasil? Faziam arte, pintando o corpo da mulher amada – comparou Domenico de Masi.
Coragem
Provocado pelo senador Cristovam Buarque (PDT-DF), que promoveu um diálogo com o convidado durante a reunião, presidida pelo senador Cyro Miranda (PSDB-GO), o sociólogo criticou os intelectuais, por não formularem um novo modelo de referência para as sociedades em um período pós-industrial. Em sua opinião, os intelectuais perderam a coragem e não se arriscam a estabelecer novos paradigmas. Ele criticou inclusive os intelectuais brasileiros, que classificou de muito pessimistas.
A senadora Ana Amélia (PP-RS) citou o economista francês Thomas Piketty, autor do livro O capital no século 21, para perguntar ao italiano se concordava com a conclusão de Piketty, de que a renda está cada vez mais concentrada no planeta. O sociólogo concordou em que a concentração de renda vem aumentando dentro de cada país. Ele observou, porém, que os países ricos estão ficando menos ricos, e os pobres, menos pobres.
A senadora Ana Rita (PT-ES) e o senador Inácio Arruda (PCdoB-CE) lembraram as diversas campanhas sindicais em defesa da redução da jornada de trabalho no Brasil, atualmente estabelecida em 44 horas semanais. De Masi inicialmente lembrou que há vários tipos diferentes de trabalho. Quanto ao trabalho criativo, exemplificou, o trabalho não para nunca, pois o intelectual precisa estar sempre atento ao mundo que o cerca. Como regra geral, ele defendeu jornadas semanais de 15 horas.
– O trabalho é um vício, não uma virtude. Um vício imbuído pela religião, para compensar o pecado original. No paraíso não se trabalha – disse de Masi.
O sociólogo concordou com o senador Eduardo Suplicy (PT-SP), para quem programas de renda básica deverão integrar o “futuro que está chegando”. Ele criticou ainda os ricos que não aceitam compartilhar sua riqueza com as parcelas mais pobres da sociedade.
– Conheci muitos ricos no Brasil que viviam cercados de seguranças. Perguntei a eles por que eles não pagavam impostos maiores, para que eles não precisassem de seguranças. Na Itália também existem ricos, mas os perigos são mínimos – comparou.
Agência Senado

ACONTECEU NO CARIRI...? : Ele foi dispensado pelo Clube Atlético Mineiro. Mas, antes de sair, não perdeu a chance de detonar o presidente

         Dispensado pelo Clube Atlético Mineiro. Mas, antes de sair, não perdeu a chance de detonar.

         O atacante Fernandinho foi oficialmente desligado do Atlético-MG pelo presidente Alexandre Kalil, que se manifestou pelo Twitter na noite de segunda-feira. Ainda na capital mineira, o jogador evitou falar sobre a saída conturbada do clube mineiro, mas não esconde frustração pelo desfecho das negociações. "Não estou entendendo nada".
Procurado pelo UOL Esporte, o atacante preferiu não polemizar com o presidente do Atlético. "Não estou podendo falar nada sobre isso, em um momento melhor a gente conversa. Deixa ele (Kalil) se queimar pela boca, pelo que está falando de mim, prefiro ficar mais calado, até para não aumentar a confusão", observou Fernandinho.
A declaração de "despedida" do dirigente atleticano via twitter não foi nada amigável. "Resolvi. Fernandinho, siga a sua vida! "Tchau e bença", escreveu o mandatário atleticano na noite de segunda-feira.
A relação entre jogador e clube estremeceu neste fim de semana. Emprestado ao clube mineiro até o fim de junho, mas sem a certeza se teria seus direitos econômicos comprados pelo Atlético, o atleta se recusou a viajar para o jogo contra o Criciúma para não completar sete partidas no Campeonato Brasileiro, o que o impossibilitaria de defender outra equipe brasileira na competição.
A situação irritou a diretoria do Atlético, que suspendeu o contrato do atacante. "Eu não entendi nada, estava tudo acertado para não viajar, já havia combinado isso e do nada eles mudaram isso e passaram a me atacar, não sei o que aconteceu, não entendi o porquê dos ataques", comentou rapidamente Fernandinho.
O vinculo do jogador com o Atlético iria até o dia 30 de julho. Para continuar na equipe, o clube mineiro teria de pagar R$ 11 milhões ao Al-Jazira. Em um primeiro momento, o valor foi considerado alto e os dois clubes iniciaram conversas na tentativa de reduzir a pedida ou por um novo empréstimo, situação esta que não teve acordo.
Agora sem contrato com o Atlético, Fernandinho segue em Belo Horizonte. O jogador, caso não seja negociado com outra equipe, terá de voltar para o Al-Jazira. Porém, o atacante vem recebendo sondagens de clubes brasileiros e aguarda uma definição. "Não tinha motivo para esta confusão toda, estava decidido uma coisa e eles mudaram isso. Mas acontece, infelizmente", lamentou Fernandinho.

27 maio, 2014

ACONTECEU NO CARIRI...? : Iº ENCONTRO REGIONAL DE TRANSPORTADORES DE ESCOLARES – CARIRI

Iº ENCONTRO REGIONAL DE TRANSPORTADORES DE ESCOLARES – CARIRI





Local: SEST-SENAT
Av. Padre Cícero, 4400 – São José – Crato.

Hora: 08h00min
Dia: 07.06.2014
Patrocínio: SETRECE – Sindicato de Transportadores de Escolares do Estado do Ceará.
Público Alvo: Empresas, microempresas e transportadores autônomos de Escolares da Região do Cariri Cearense.

Programação:
8:00 – Coffee break
08h30min – 1. O SETRECE
09h00min – 2. Conjuntura estadual e nacional de transportadores de escolares
              2.1. – Tipos
                        2.1.1. Licitações (Prefeituras)
                        2.1.2. Autônomos
              2.2. Lei Estadual 13.094 de 12 de Janeiro de 2001
              2.3. Lei Municipal (Fortaleza) 9.217 de 26 de Abril de 2007
              2.4. Federação Nacional de Transportadores de Escolares
              2.5. CTB
10h00min – 3. Sucursal Cariri
                 3.1. Filiações
                 3.2. Subsede
                 3.3. Benefícios
                       3.3.1. Declaração de rendas (veículos, propriedades, escolas)
                      3.3.2. Aquisição de veículos
                      3.3.3. Parcerias
11h00min – 4. “Entrega de álbuns da copa e sorteio de televisor LED Full de 22”.

    Palestrante: Roberto Gonçalves Monteiro, presidente do SETRECE.

A Reinauguração da Farmácia Conviva em Barbalha: Um Marco para o Grupo Conviva

A cidade de Barbalha, conhecida por sua rica cultura e tradições, foi palco de um evento significativo para o setor farmacêutico da região. ...