12 dezembro, 2018

Iniciada a apuração sobre a tentativa de assalto a bancos; fake news se espalham sobre o assunto

Depois da tentativa de assalto as instituições financeiras do Bando do Brasil e Bradesco localizadas no município de Milagres (CE), que culminou na morte de 14 pessoas, na madrugada do último dia 7 de dezembro, muitos munícipes estão assustados. Para alguns, qualquer movimentação policial é motivo para se preocupar, outros, aproveitam a oportunidade para espalhar fake news e apavorar ainda mais a população.

Vale lembrar que o secretário da Segurança Pública do Estado do Ceará, André Costa, assinou,na tarde desta segunda-feira (10/dez), a portaria que nomeou uma comissão destinada a apurar os fatos relacionados à tentativa de roubo que terminou em tragédia, com a morte de 14 pessoas (entre bandidos e reféns). Essa comissão tem o prazo de 30 dias para a conclusão dos trabalhos, portanto, não será difícil ver policias a pé e em viaturas percorrendo o município, principalmente no centro da cidade e nas imediações onde aconteceram outros fatos relacionados ao caso.

Servidores da segurança pública estão encarregados dos trabalhos investigativos e periciais. Ao todo, 40 servidores, entre policiais civis e profissionais da Perícia Forense do Estado do Ceará (Pefoce), darão suporte à comissão na apuração rigorosa dos fatos. Ao final do prazo estabelecido, a comissão deverá apresentar o relatório conclusivo sobre o caso. Esses servidores irão reforçar os trabalhos investigativos e periciais, que já estão em andamento.

NÃO CAIA E NEM DIVULGUE FAKE NEWS

Rolou na internet entre outros boatos, que haveria uma nova troca de tiros em Milagres, depois do triste episódio do dia 07, e que o tiroteio ainda seria referente ao caso. Também foi propagado que a Polícia Militar estaria pedindo para que as pessoas não saíssem de casa.

O simples fato de uma senhora passar mal e ter sido socorrida, levou a comentários de que tinha acontecido um tiroteio no Sítio Nazaré, outros afirmavam que o fato teria ocorrido no Fronteiro ou em um posto de combustíveis.

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Esse tipo de boato além de espalhar terror entre a população e atrapalhar o trabalho da polícia, é crime, pois a lei afirma que “Impedir, embaraçar, retardar ou de qualquer forma obstruir cumprimento de ordem judicial ou ação da autoridade policial em investigação criminal”, a pena é detenção de 1(um) ano a 3 (três) anos, em ulta.
Dependendo do caso, o ato de produzir ou compartilhar notícias falsas, também pode ser caracterizado como calúnia, injúria,difamação. Se a divulgação de notícias falsas ocorrer em época de eleição visando desqualificar um candidato,partido ou coligação, aplica-se a lei 12.891, de 2013.

Para não cair nesse tipo de notícia, acredite apenas nos fatos divulgadas de forma oficial.

4 dicas para não compartilhar fake news

1. Cheque as fontes

Fique atento à fonte da notícia, de onde ela foi extraída, se ela é confiável ou quem a está divulgando.

2. Leia a notícia completa

Leia integralmente o texto divulgado e não somente ao título da matéria, pois isso pode induzir um erro sobre o teor do conteúdo.

3. Confira a data da notícia

Muitas vezes a análise da data em que a notícia foi escrita é essencial, pois ainda que fosse que autêntica naquela época, a matéria pode já ter perdido sua contextualização, facilitando conclusões erradas sobre ocaso.

4. Desconfie de matérias sensacionalistas

Veículos de comunicação com baixa credibilidade tendem a publicar notícias que despertam a curiosidade do leitor por meio do sensacionalismo. Portanto, a dica é evitar este tipo de conteúdo.

Se mesmo depois destas dicas, restarem dúvidas sobre o conteúdo e a divulgação de uma notícia, o melhor é não compartilhar. Assim, evita-se o repasse de informações não confiáveis e garante-se segurança legal caso a notícia seja falsa.

Afinal, como comentado ali em cima, compartilhar fake news pode ter implicações criminais.Além disso, se você costuma atuar em crimes contra a honra, fique atento para continuar atualizado com as mudanças trazidas pela internet, principalmente,durante o período de eleições, a tendência é que esse tipo de demanda judicial cresça.

Informações da Polícia Civil e Senado Federal.






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