12 setembro, 2015

Barbalha: Esgotamento sanitário é discutido em audiência pulblica

Aconteceu na tarde desta quarta-feira 9, no Cine Teatro Municipal Neroly Filgueira Sampaio em Barbalha, uma Audiência Pública envolvendo o Ministério Público, representantes da Companhia de Água e Esgoto do Ceará (CAGECE), da Companhia de Gestão de Recursos Hídricos do Estado do Ceará (COGER); secretarias municipais; Procuradora do Município, Dra. Ana Keive Cabral Moreira; além da população barbalhense.
Essa Audiência Pública de acordo com o Edital Nº 02/2015 tratou sobre o saneamento básico no município de Barbalha, bem como da interligação do sistema de esgotamento sanitário de imóveis e residências à rede de esgoto, e da irregularidade do uso de fossas sépticas ainda existentes no município.
Foram muitos os debates tanto das autoridades como das pessoas que compareceram Audiência. E um dos principais assuntos abordados pelos moradores, não foi tanto especificamente com a taxa de esgoto que será cobrada pela CAGECE, e sim, com o atendimento da Companhia de Água e Esgoto do Estado, aos usuários em Barbalha. Segundo a população, a companhia deixa muito a desejar em relação aos atendimentos, aos chamados da população para atender as ocorrências de esgotos estourados, entupidos, vazamentos, falta de água nas comunidades da zona urbana, além da cobrança que não pode ser exorbitante, de acordo com as reclamações da população na audiência.
O representante do MP (Ministério Público), o promotor de Justiça, Francisco das Chagas da Silva, essa audiência promovida pelo MP foi justamente para a implementação do esgotamento sanitário, a interligação das residências a rede coletora de esgoto. “É uma questão de saúde pública, além da proteção ao meio ambiente e s é uma forma de contribuir para a despoluição”. Para o promotor de justiça, a audiência foi frutífera porque pôde perceber da população a preocupação, uma preocupação concernente à questão da taxa, para as pessoas de baixa renda, se haverá subsídio, quem poderá subsidiar a quantidade de pessoas que serão beneficiadas com a ligação com custo zero, além da reclamação das pessoas em relação ao serviço prestado pela CAGECE. Disse ainda o Dr. Francisco das Chagas, que espera que os elementos colhidos na audiência possam subsidiar a discussão e que ao final a sociedade entenda, que a melhor forma de prevenir e contribuir para o meio ambiente e a questão da saúde pública é a ligação do esgoto.   
O representante da CAGECE Carlos Jacinto Marques, disse que saiu da audiência feliz porque foi mais uma oportunidade porque discutiu com a sociedade, foram colocados todos os pontos de vistas, principalmente em relação a cobrança da taxa de esgotamento que em alguns momentos houve a discordância de alguns usuários e também houve a concordância de alguns, principalmente as pessoas de baixa renda se será gratuita ou não, ou se será subsidiada.
Em relação a as reclamações a CAGECE sobre o atendimento aos usuários, Carlos Jacinto disse que recebeu as críticas com naturalidade. “Nós não somos infalíveis, nós temos problemas em outras cidades do Estado, mas também não somos a pior empresa do mundo nós somos reconhecidos nacionalmente, como excelente empresa de saneamento e, estamos acima da média nacional” disse.
A Dra, Alessandra Magna Monteiro, disse que percebeu que já existe uma consciência e aceitação melhor da comunidade, em relação à utilização das redes de esgotamento sanitário, o que buscamos foi levar a consciência e adesão das pessoas, as suas responsabilidades individuais que o meio ambiente, o lençol freático seja menos contaminado com a problemática que estar. “Hoje a questão do saneamento é uma questão de saúde pública, mas também, é uma questão de proteção ao manancial aquífero da região”.
Em relação a demanda de reclamações ao atendimento da CAGECE, por parte da população que não tem recebido os serviços a contento, a representante do MP  disse que o MP já foi colocado a disposição da população para receber as relações e procurar intermediar junto a CAGECE, a prestação dos serviços com qualidade. “Não há mais uma resistência das pessoas a aderirem ao saneamento, más que tenha uma prestação de qualidade do serviço e é isso que o MP irá intermediar e buscar”, finalizou a Dra Alessandra Magna.



Campeão do mundo em 2002, Edílson é alvo da Operação Desventura da PF

A Polícia Federal identificou o ex-jogador da Seleção Brasileira Edílson Capetinha, pentacampeão do mundo em 2002, como um dos alvos da Operação Desventura, deflagrada na manhã desta quinta-feira. Segundo a PF, o esquema teria fraudado o pagamento de loterias da Caixa Econômica Federal.

Edílson Capetinha, de 44 anos, foi atacante de alguns dos principais times do País, como Corinthians, Palmeiras, Flamengo, Vasco, Cruzeiro, Bahia e Vitória. Em 2002, ele fez parte do elenco que conquistou o último título mundial da seleção brasileira, em Copa disputada no Japão e na Coreia do Sul.

Os investigadores apontam que o esquema contava com ajuda de correntistas do banco, escolhidos por movimentarem grandes volumes de dinheiro. Eles teriam sido usados para recrutar gerentes da Caixa para a fraude. A PF afirmou que Edílson Capetinha fazia parte do grupo dos correntistas.

Os valores dos prêmios não sacados seriam destinados ao Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Em 2014, ganhadores de loteria deixaram de resgatar R$ 270,5 milhões em prêmios da Mega Sena, Loteca, Lotofácil, Lotogol, Quina, Lotomania, Dupla Sena e Timemania.

Com informações privilegiadas, o esquema fazia contato com os gerentes, que se encarregavam de viabilizar o recebimento do prêmio por meio de suas senhas, validando de forma irregular, os bilhetes falsos, segundo a PF.

Durante as investigações, um integrante da quadrilha, de acordo com os investigadores, foi preso enquanto tentava aliciar um gerente para o saque de um bilhete de loteria de R$ 3 milhões. Meses depois de liberado pela polícia, afirma a PF, ele foi executado.

Os envolvidos responderão por organização criminosa, estelionato qualificado, tráfico de influência, corrupção ativa e passiva, falsificação de documento público, evasão de divisas. A investigação teve o apoio do Setor de Segurança Bancária Nacional da Caixa Econômica Federal.

Durante a apuração, a PF identificou a atuação de um doleiro no esquema e fraude na utilização de financiamento do BNDES e do Construcard e a liberação irregular de gravame de veículos.

Cerca de 250 agentes federais cumprem 54 mandados judiciais: cinco de prisão preventiva, oito de prisão temporária, 22 conduções coercitivas e 19 de busca e apreensão nos Estados de Goiás, Bahia, São Paulo, Sergipe, Paraná e no Distrito Federal. A reportagem não localizou a defesa de Edílson Capetinha.


Apreensão de armas de fogo cresce 20,8 % no mês de agosto

Segundo a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), a maior integração entre as Polícias Civil e Militar e o Corpo de Bombeiros, diretriz do Programa Em Defesa Vida apresentou resultado positivo e, no mês de agosto, o aumento de apreensão de arma de fogos foi de 20,8%. Foram apreendidas 575 armas, contra 476 armas apreendidas no mesmo período do ano passado.

O balanço de apreensões de armas de fogo nos oito primeiros meses deste ano contabilizou 4.364 armas apreendidas no Estado, um aumento de 6,9% em relação ao mesmo período de 2014, quando foram apreendidas 4.081 armas. O mês com maior registro de apreensões em 2015 foi março, com 605 armas coletadas; seguido pelo mês de agosto, com 575 apreensões.

Entre as armas apreendidas este ano, o revólver é o mais recolhido. Foram 2.635 revólveres retirados de circulação, seguidos pela apreensão de 1.018 espingardas e 574 pistolas, o que representa 60,38%, 23,32% e 13,15%, respectivamente, do total de armas apreendidas esse ano.

Um dado que chama atenção é a quantidade de armas de maior potencial destrutivo – como fuzis, metralhadoras, escopetas e submetralhadoras, que foram apreendidas em 2015. Vinte e uma (26) armas foram apreendidas este ano, contra duas apreendidas no mesmo período de 2014, um aumento de 1.200%.

Para o Secretário Adjunto da SSPDS, coronel Lauro Prado, esses números devem-se a integração das forças de segurança. “Os números são reflexo do árduo trabalho desenvolvido pelos órgãos de segurança, sendo consequência de diversas ações realizadas com o objetivo de tirar de circulação o máximo de armas em situação irregular. Os policias que estão nas ruas e nas delegacias estão sempre trabalhando para apreender armas e diminuir o número de homicídios e o tráfico de drogas no nosso Estado”, ressaltou.

A apreensão de armas no Estado também apontou alta no número de armas recolhidas no Ceará em 2014, comparado a 2013. No ano passado, foram 6.224 armas apreendidas em todas as 18 Áreas Integradas de Segurança (AISs), ante 6.124 em 2013.

Em Defesa da Vida

A retirada de armas de circulação colabora com a diminuição no número de Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI), que englobam homicídios, latrocínios e lesões corporais seguidas de morte, que vêm apresentando queda desde fevereiro último.

As reduções apresentadas nos CVLIs refletem o resultado das ações desenvolvidas pelo Programa Em Defesa da Vida, desempenhadas pela Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), por meio das Polícias Civil e Militar, dos Bombeiros Militar e Perícia Forense. A integração entre as forças de segurança, o trabalho das polícias focado nas áreas, horários e dias que apresentam maiores taxas de crimes e os levantamentos realizados pelas áreas de inteligência, refletem as quedas dos índices criminais e o aumento das apreensões.


Polícia faz neste sábado reconstituição da morte de mãe e filha em Paracuru

Neste sábado (12), a Polícia realiza a reconstituição do homicídio de Adriana Moura de Pessoa Carvalho Moraes (38) e de sua filha Jade, de oito meses, que foram encontradas mortas no início da manhã do dia 23 de agosto, em uma casa de veraneio em Paracuru. De acordo com a delegada Socorro Portela, que preside as investigações sobre o caso e é diretora da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), a reconstituição tem o objetivo de esclarecer alguns pontos do fato. A simulação está prevista para iniciar na madrugada de sábado para domingo, na casa onde as vítimas foram achadas, em Paracuru.

Marcelo Barberena Moraes, que é marido de Adriana e pai da bebê, é apontado como principal suspeito do crime. Ele foi preso logo após a Polícia ser acionada para o local para uma ocorrência de roubo em que duas pessoas foram mortas, dentro da casa que pertence aos pais de Adriana. Assim que chegaram ao local, os policiais desconfiaram da versão de roubo seguido de morte apresentada por Marcelo, visto que o local não apresentava nenhum sinal de arrombamento ou nada de valor foi levado. Adriana Moura foi atingida na cabeça, e a bebê, nas costas.

Na casa, além das vítimas e do suspeito, estava outra filha do casal, o irmão de Marcelo, com a esposa e filhos. Os adultos foram encaminhados para a sede da DHPP, onde o irmão de Marcelo e sua esposa prestaram depoimento – na condição de testemunhas -, já Marcelo foi preso em flagrante pelo crime.


Começa neste domingo a 61ª Expoece

Começa neste domingo (13)  no Parque de Exposições Governador César Cals a 61ª Exposição Agropecuária e Industrial do Ceará (Expoece). A abertura oficial da Feira acontece às 16 horas, com a presença dos secretários da Agricultura, Pesca e Aquicultura, Osmar Baquit, e do Desenvolvimento Agrário, Dedé Teixeira. A 61ª é uma realização do Governo do Estado, através da Secretaria da Agricultura, Pesca e Aquicultura (Seapa) e da Secretaria do Desenvolvimento Agrário (SDA) e Associação dos Criadores do Ceará (ACC).

“Além de toda a estrutura montada para exposição dos animais, a comercialização de produtos e troca de informações, onde podemos aprender novas tecnologias e apresentar o nosso conhecimento no setor, fazem da Expoece um evento de vital importância para a economia cearense e o setor como um todo. Assim como é fundamental a Secretaria estar inserida nesse momento, pois demonstra o compromisso de todos que fazem a Seapa em apoiar exatamente um segmento que produz muito para o Ceará e que precisa de todas as atenções voltadas devido a esse período de estiagem que se encontra em nosso Estado”, destacou o secretário Osmar Baquit.

A Expoece acontece até o próximo dia 20 de setembro, reunindo criadores de bovinos, ovinos, caprinos e equinos, empresários e agricultores do Ceará e do Brasil. A Seapa, em parceria com a SDA, estará com um stand montado no local demonstrando as ações desenvolvidas nas secretarias voltadas para o setor. Durante os sete dias de Feira também acontece a 8ª Feira Estadual da Agricultura Familiar, espaço voltado para a exposição e comercialização de produtos dos pequenos produtores rurais.

Além da exposição de animais e produtos, acontece o julgamento de animais de bovinos, caprinos, ovinos e equinos; leilões; concurso leiteiro; concurso de acasalamento da raça Pardo Suiço; apresentações folclóricas; casa de farinha e engenho; casa de mel; e um setor voltado para a filetagem de peixes. A exposição de máquinas, equipamentos, serviços, empresas de empreendimentos em geral da construção civil, tratores, carros, bicicletas e motos também é parte da programação da Feira. Os shows artísticos de bandas regionais e nacionais são atrações durante todos os dias da Expoece 2015.

Expoece 2014

Na edição de 2014 a Expoece contou com a participação de 25 expositores, com criadores do Ceará, Maranhão, Piauí, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Alagoas e Ceará. Além da participação de 60 empresas e instituições. Cerca de 250 mil pessoas passaram pelo Parque de Exposições Governador César Cals. Foram gerados cerca de R$ 12,5 milhões em negócios a curto, médio e longo prazo.


Polícia Militar inicia Operação Romaria de Nossa Senhora das Dores 2015

Com o objetivo de coordenar e estabelecer a execução das ações de segurança durante a realização de uma das maiores romarias do interior sul do Estado do Ceará, a Polícia Militar (PMCE) inicia a Operação de Nossa Senhora das Dores 2015 na cidade de Juazeiro do Norte.

As diretrizes operacionais desenvolvidas pela PMCE, no período de 10 a 15 de setembro, visam garantir a tranquilidade dos cidadãos juazeirenses e romeiros visitantes, através do emprego de policiamento diurno e noturno nos locais de maior fluxo de pessoas. De acordo com o comandante do 2º BPM, Major Paulo Hermann, a Romaria de Nossa Senhora das Dores possui uma estimativa de público em torno de 250 mil pessoas ao longo de sua realização.

Para garantir a segurança dos fiéis, a Polícia Militar, tem empregado além do efetivo diário, através do Policiamento Ostensivo Geral, Força Tática de Apoio, Policiamento Comunitário, Polícia Ambiental e Ronda de Ações Intensivas e Ostensivas, um reforço de policiais militares oriundos das demais companhias do 2º BPM e do Batalhão de Policiamento de Eventos (BPE). O helicóptero da Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas (Ciopaer), que fica baseado no município, dará apoio às ações da Polícia.


Incêndio atinge fábrica de confecção em Fortaleza

Um incêndio de médias proporções atingiu na noite desta sexta-feira (11/09), uma fábrica de confecção no Bairro Maraponga, em Fortaleza. De acordo com o Corpo de Bombeiros, o fogo destruiu uma boa parte das máquinas e dos tecidos da facção, que fica na Rua Leon Gradvol.

Ainda de acordo com o Corpo de Bombeiros, o fogo não se alastrou mais, porque as primeiras equipes vieram com rapidez. Ao todo trabalharam na operação, cinco carros. O incêndio iniciou por volta das 20 h 30 e as 22 h 30 já estava controlado.

A Defesa Civil vai avaliar se a estrutura da casa ficou comprometida. A perícia vai apurar quais foram as causas desse incêndio. A fábrica fica ao lado de várias casas. Os bombeiros garantiram que nenhuma ficou comprometida.


Capas e manchetes das principais revistas semanais do Brasil

Revista Época

Destaques:

Cerveró diz ao MP que contrato em Pasadena rendeu propina à campanha de Lula

O ex-diretor da Petrobras revela, em proposta de delação premiada, como negociou pedágio de R$ 4 milhões com a Odebrecht para a campanha de Lula em 2006

EXCLUSIVO: Lula é suspeito de ter se beneficiado do petrolão, diz PF

Em razão das suspeitas, polícia pediu ao STF autorização para tomar depoimento do ex-presidente

Advogados de Odebrecht acreditam que ele não deve sair da cadeia antes do Natal

Pelo andar dos habeas corpus em seu favor, defensores acham que empreiteiro pode ficar preso até fevereiro

Antonio Delfim Netto: “A Dilma tem de montar seu governo de novo”

O ex-ministro da Fazenda diz que o rebaixamento da nota do Brasil mostra que o ministro Joaquim Levy estava certo – e que a presidente tem de deixá-lo trabalhar.
Revista Veja

Destaques:

Risco país do Brasil dispara e retorna a níveis de 2009

Depois de o Brasil perder o grau de investimento, indicador ficou em 400 pontos nesta sexta, o que não ocorria desde a crise hipotecária americana

Governo já cortou quase 800 mil famílias do Bolsa-Família

Junto com os sem-casa e os sem-Pronatec, excluídos do principal programa social do governo formam um novo contingente de desvalidos: o daqueles de quem o Estado, silenciosamente, começou a tirar o que deu

PF pede ao Supremo para ouvir Lula, suspeito de ter se beneficiado do petrolão

Pedido está amparado em depoimentos do doleiro Alberto Youssef, do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa e do ex-gerente da estatal Pedro Barusco

Revista Isto É:

Destaques:

 O amargo preço das mentiras de Dilma

Rebaixamento do País intensifica pressão pelo afastamento da presidente da República. Diante da catástrofe econômica e da falta de perspectiva, o que a maioria dos brasileiros se pergunta hoje é: o que Dilma ainda faz no poder?

A sombra do rebaixamento

Para agência de risco, o Brasil agora é um potencial caloteiro. Com a redução da nota de crédito, os investimentos vão cair, as empresas pagarão mais caro para fazer empréstimos e o desemprego tende a aumentar

Petrolão chegou em Lula

PF pede para que o ex-presidente deponha por suspeita de favorecimento no escândalo da Petrobras

A maldição da Casa Civil

Fragilizado no governo por conta dos embates internos e na iminência de ser investigado, Aloizio Mercadante balança no cargo que virou sinônimo de mau agouro na era petista

Jantar do divórcio

No Palácio do Jaburu, o vice-presidente recebeu governadores e líderes do PMDB para sinalizar que o maior partido da base aliada do governo nunca esteve tão afastado da presidente Dilma Rousseff como agora

Refugiados: enfim, a Europa se curva

No auge da crise migratória, o continente aceita receber mais estrangeiros. O desafio agora é como integrá-los à sociedade

Revista Carta Capital

Destaques:

Prestes a ser pego, ocultador de capital no exterior pediu anistia

Quando acordos globais dificultam esconder dinheiro, Fazenda e Senado acertam lei de regularização; por obra de Cunha, Câmara terá palavra final

Alberto Fraga: da bancada da bala ao banco dos réus

Deputado do DEM vai responder no STF pela suspeita de exigir vantagens para assinar contrato quando era secretário de Transportes do Distrito Federal

Os bancos preparam a próxima crise global

Como a aristocracia financeira recuperou poderes e regalias que levaram ao terremoto de 2008

O Brasil perdeu o grau de investimento. O que isso significa?

Agências como a Standard & Poor’s seguem muito relevantes, e nota ruim complica o País e o governo Dilma

Orçamento de 2016 prevê déficit de R$ 30,5 bi

O rombo equivale a 0,5% do PIB e ocorre após o governo desistir de novo tributo para a Saúde, em moldes semelhantes à extinta CPMF

Ecos da “República das Alagoas”

Os negócios suspeitos de Pedro Paulo Leoni Ramos, ex-ministro de Collor.






Aliados querem usar reforma para tirar Mercadante

Diante do agravamento do quadro econômico e político, a presidente Dilma Rousseff está sendo pressionada pelo PMDB e pelo PT a aproveitar a reforma administrativa para substituir o ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, considerado “desagregador” no trato com o Congresso Nacional. Pelo menos desde julho, Dilma avalia a possibilidade de mexer no núcleo do governo, mas, oficialmente, o Palácio do Planalto nega a informação.

“Mercadante é um ministro que detém todo o respeito da presidente Dilma. Ele é fundamental na articulação dos principais projetos e colabora na construção da governabilidade junto com o vice-presidente Michel Temer e com o ministro Eliseu Padilha”, disse ao Estado o ministro da Comunicação Social, Edinho Silva. “É uma figura central para a construção das condições de retomada do crescimento”, afirmou Edinho.

Temer e Padilha já se desentenderam várias vezes com Mercadante. O vice-presidente, que comanda o PMDB, deixou o “varejo” da articulação política do Palácio do Planalto, no mês passado, aborrecido com o petista. Padilha, que é titular da Aviação Civil, ainda despacha na Secretaria de Relações Institucionais, mas já anunciou que também não ficará na função.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse a amigos, nos últimos dias, que perdeu a conta de quantas vezes sugeriu a Dilma a substituição de Mercadante pelo ministro da Defesa, Jaques Wagner, também do PT. Até agora, a presidente resistiu à ideia e pediu à Secretaria de Comunicação Social que desmentisse “com veemência” os rumores sobre a saída do ministro.

Apesar das negativas, petistas avaliam nos bastidores que Dilma terá de trocar Mercadante para que a crise política diminua. Não são de hoje, também, as críticas do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), ao chefe da Casa Civil.

A presidente, até agora, tem resistido a rifar o “capitão do time”. Recentemente, um importante parlamentar do PT disse a ela que os principais problemas do governo residem na Casa Civil. A queixa é de que Mercadante centraliza as decisões, é teimoso e não tem jogo de cintura política. Temer e ele se desentenderam, no mês passado, por causa de uma indicação para uma vice-presidência da Caixa Econômica Federal.

Desenho

No PT, muitos aconselham Dilma a transformar o titular da Casa Civil em uma espécie de “primeiro-ministro”. Tudo depende, porém de como ficará o desenho da reforma administrativa, que deve extinguir dez dos 39 ministérios, e se o perfil da Casa Civil, a partir de agora, será mais técnico ou mais político.

Além de Wagner, um dos nomes lembrados para ocupar a Casa Civil e mesmo para a Secretaria de Relações Institucionais é o do ministro de Ciência e Tecnologia, Aldo Rebelo (PC do B). Ex-presidente da Câmara, Aldo foi chefe da Secretaria de Relações Institucionais no primeiro mandato de Lula e tem bom relacionamento com o PMDB.

Levy

Os desentendimentos com o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, também põem em risco a permanência de Mercadante na Casa Civil. Os dois bateram de frente durante as discussões sobre o Orçamento de 2016. Levy era contra o envio da peça orçamentária ao Congresso com um rombo de R$ 30,5 bilhões.

O senador Walter Pinheiro (PT-BA) tratou a saída de Mercadante da Casa Civil como mais um balão do ensaio ocasionado por disputa interna no governo. “Agora é assim: todo fim da semana tem uma fumaça. Se Dilma quer fazer mudanças, que faça de uma vez. O mesmo aconteceu em relação à CPMF. O tema saiu no jornal e depois o governo negou.” As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

fonte: Estadão Conteúdo Com cncariri.com.br e  informações.


Levy não contou a Dilma sobre rebaixamento

O anúncio de cortes e de medidas de recuperação de receitas se tornou mais urgente devido ao rebaixamento do Brasil e à perda do grau de investimento pela agência de classificação de risco Standard & Poor’s (S&P). Na última quarta-feira, dia do anúncio da S&P, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, foi avisado à tarde de que a agência rebaixaria o país. Porém, ele só comunicou Dilma três horas depois.
Levy temia que a informação vazasse antes de o mercado fechar. Também queria tempo para preparar o discurso do governo. A ação de Levy foi reprovada por interlocutores do Planalto, pois deixou Dilma e o ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Edinho Silva, “vendidos” quando a imprensa passou a repercutir o rebaixamento.
No Congresso, o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), peregrina pelos gabinetes dos demais deputados para convencê-los a ressuscitar o imposto. Ele conta com a ajuda dos prefeitos para pressionar a Câmara. O petista disse a aliados que tem recebido representantes de municípios com pedidos para que o governo apresente a proposta, com parcela maior destinada aos entes federativos. O esboço inicial fixava a alíquota em 0,38% e destinava 0,01 ponto percentual a municípios e 0,02 a estados. Guimarães disse a prefeitos que o governo está disposto a alterar essa divisão.
No Senado, o líder do governo, Delcídio Amaral (PT-MS), disse que a maior preocupação do governo é escolher tributos que não tenham impacto expressivo sobre a inflação. Ele admitiu a volta da CPMF:
— Tem muita gente que não pode nem ouvir falar em CPMF, mas tem outro tanto apaixonada pela ideia — afirmou Delcídio.
Com informações site: cncariri.com.br e  O Globo


09 setembro, 2015

Salviano reúne correligionários e funcionários para dizer que vai se filiar ao PSDB

O ex-deputado federal Manoel Salviano reúne nesta quarta-feira (9), às 19 horas, em Juazeiro do Norte, seu grupo político, correligionários e funcionários de suas empresas para comunicar sua filiação ao PSDB e, consequentemente, colocar seu nome como pré-candidato a prefeito de Juazeiro do Norte, em 2016.
Salviano está obstinado a voltar à Prefeitura de Juazeiro do Norte, e quer encerrar sua carreira política com mais um mandato.


MPCE manda alterar o nome da Escola Profissionalizante de Missão velha

O Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE), por intermédio do titular da Promotoria de Missão Velha, promotor de Justiça Nivaldo Magalhães Martins, expediu uma recomendação ao prefeito e ao presidente da Câmara Municipal de Missão Velha. O documento, assinado na última terça-feira (8), orienta a revogação da lei municipal número 313/2015 de 26 de agosto de 2015, que atribui a uma escola profissionalizante nome de pessoa viva.

A unidade educacional está sendo construída na entrada leste da cidade, e, de acordo com a lei citada, será denominada Escola Profissionalizante Prefeito Tardiny Pinheiro Roberto. Acontece que Tardiny Pinheiro é o atual prefeito do município de Missão Velha e a denominação de bens públicos com nome de pessoas vivas viola os princípios constitucionais da impessoalidade e da moralidade, previstos no artigo 37 da Constituição Federal. Além disso, constitui publicidade ao homenageado.

Caso a recomendação não seja cumprida no prazo de 30 dias, o MPCE ingressará com uma ação por ato de improbidade administrativa e uma ação civil pública para declarar a inconstitucionalidade da lei e sua nulidade. Além disso, vai requerer que Município seja condenado a alterar o nome da escola profissionalizante de modo a preservar a impessoalidade e a moralidade administrativa.      Conteúdo cncariri.com.br e (MPCE)


Após pressão do PMDB, Temer recua de apoio ao aumento da Cide

A repulsa do Congresso a qualquer tipo de aumento de imposto obrigou o vice-presidente Michel Temer a voltar atrás na ideia de apoiar o aumento da Contribuição de Intervenção sobre o Domínio Econômico (Cide). As reclamações surgiram de todas as partes, do baixo clero à cúpula do PMDB e foram  ainda mais incisas durante jantar, na noite dessa terça-feira, no Palácio do Jaburu, residência oficial do vice-presidente da República.
As pressões partiram dos líderes do PMDB na Câmara e no Senado, embora os governadores do PMDB tenham feito apelos para medidas que garantam aumento da arrecadação de  impostos.  O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (RJ), contou ao Estado que ligou para Temer no meio da tarde para fazê-lo mudar de opinião. “Com argumentos técnicos, defendi que o aumento da Cide não era bom”, disse.
O presidente do Senado, Renan Calheiros (AL), também criticou a ideia. “Continuo achando que primeiro é preciso cortar despesas, reduzir ministérios, extinguir cargos em comissão. Esse é o dever de casa. Em seguida, se discute o que se vai fazer com o déficit fiscal”, afirmou.
Temer teve de se explicar, inclusive, a um pequeno grupo de deputados do chamado baixo clero. O telefonema foi presenciado por cinco parlamentares que acompanhavam o vice-líder do PMDB na Câmara, Carlos Marun (MS). Grande parte da bancada está irritada também com o líder Leonardo Picciani (PMDB-RJ), que chegou a defender volta da CPMF.
Foi no começo da tarde que vazou a informação de que Temer apoiaria o aumento da Cide. O vice tinha a intenção de defender a proposta no jantar promovido nesta noite por ele entre as lideranças do PMDB no Congresso e os sete governadores do partido. “Nenhum governador aguenta mais administrar crise. Querem uma saída”, disse um auxiliar próximo a Temer.
Acostumado a lidar com assuntos econômicos no Congresso, o senador Romero Jucá (PMDB-RR) rebateu a tese dos governadores: “A pressão é por mais recursos para pagar o custeio. A Cide não serve para essa finalidade, não vai salvar os governadores. Mas vamos aguardar para ver os números que serão apresentados”.
Ao deixar o Palácio do Planalto para ir ao jantar com os governadores, Temer resolveu dar uma entrevista coletiva para desfazer a celeuma.  “As pessoas não querem em geral aumento de tributo. Tenho sustentado exatamente o corte de despesas”, disse Temer. “Aumento de impostos só em última hipótese; última hipótese descartável desde já”, completou.
Temer rebateu a fala da presidente Dilma Rousseff, feita na segunda pelas redes sociais, de que seriam necessários remédios amargos para combater a crise, e classificou o reajuste de tributos como um exemplo. “Temos que evitar remédios amargos e, se for possível simplesmente cortar despesas, a tendência é essa”, disse Temer.
O aumento da Cide tem sido aventado pela equipe econômica desde o começo do ano. Há duas semanas, o assunto chegou a ser tratado pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, com Renan e o líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira (CE). “Naquele encontro, Levy também falou da CPMF, mas ficamos contra”, disse Eunício.
Temer resolveu encampar o aumento da Cide incentivado pelo governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (PMDB). O vice-presidente se disse “impressionado” com a conversa que teve com o ex-ministro Delfim Netto de que o reajuste do tributo seria uma “alternativa menos danosa” – os dois almoçaram juntos na sexta-feira passada.
Com a defesa da Cide ao lado dos governadores, Temer também tinha a intenção de se reposicionar no tabuleiro político em Brasília. Após deixar o comando da articulação política há duas semanas, Temer tentar ocupar espaços para não mais perder poder e se colocar como opção para comandar o país num caso de deterioração do governo Dilma.
Na quinta-feira passada, ao participar de um evento com empresários, Temer chegou a declarar que Dilma não termina seu mandato caso ela continue bem avaliada apenas por 7% da população brasileira. No fim de semana, chegou a admitir que foi boicotado como articulador político. Depois, por meio de nota, negou “conspirar” contra Dilma.
conteúdo cncariri.com.br e o estadão.


Plano fracassa e Congresso busca novo prazo para acabar com lixões

Uma das formas de medir o atraso de um país é olhando para o seu lixo. O Brasil, que falhou no plano de erradicar os lixões, continua aumentando ano a ano a sua produção de resíduos.

Para piorar, a atual crise econômica e o inédito déficit de mais de R$ 30 bilhões nas contas do governo federal em 2016 prometem agravar ainda mais o cenário: além de empurrar mais pessoas para o degradante trabalho nos lixões, haverá menos recursos para enfrentar a questão.

“Sei que muita gente não tem coragem de encarar pela nojeira que é, mas não tive outra opção”, conta Edson Sousa Silva, 31, recém-chegado ao lixão de Peruíbe (no litoral sul de São Paulo).

Sem trabalho na construção civil, onde atuava, Edson começou a catar materiais recicláveis há dois meses. Nesse período, ganhou R$ 2.000.

Ele trabalha à noite, cavucando lixos domésticos com uma lanterna presa à cabeça e sem nenhuma proteção nas mãos –”a luva atrapalha e deixa o trabalho mais lento”.

O lixão de Peruíbe é exemplo do fracasso do país ao lidar com seus resíduos. A reportagem do jornal Folha de São Paulo visitou o local em três noites diferentes no último mês.

Na Cetesb (companhia ambiental do governo paulista), a área é classificada como aterro sanitário de médio porte, que opera com uma licença provisória. Uma nova avaliação será feita em dezembro.

Na prática, contudo, o local funciona como um lixão: embora cercado, tem resíduos a céu aberto e dezenas de catadores –inclusive crianças, também equipadas com botas e lanternas na cabeça para enfrentar as montanhas de lixo. Todos trabalham quando chega a noite, único horário permitido para a entrada deles na área.

A 500 metros há um riacho, alvo potencial do resíduo formado com a decomposição do lixo e que penetra o solo até o lençol freático.

A maioria reside no bairro vizinho, uma ocupação que cresceu às margens da rodovia. “Prefiro viver aqui do que na cadeia”, afirma o catador José Carlos Sena, 39, há nove anos no lixão de Peruíbe. Ele mora na ocupação, numa pequena casa erguida com materiais recicláveis. Até comida ele diz que já reaproveitou.

Engenheiro ambiental da Cetesb em Santos, responsável pela área de Peruíbe, César Valente afirma que a “persistência dos lixões indica um desequilíbrio”. “Se tem catador operando, não dá para chamá-lo de aterro sanitário.”

O Ministério do Meio Ambiente estima em 3.000 os lixões ativos no Brasil, destino de quase metade do lixo produzido. São cerca de 800 mil catadores em todo o país.

AMBIÇÃO E FRACASSO

Reflexo da euforia dos anos Lula (2003-2010), o Congresso aprovou em 2010 um Plano Nacional de Resíduos Sólidos. Entre outras medidas, a legislação fixou até data para o fim dos lixões: agosto de 2014. O Brasil passou muito longe da meta.

“Talvez nem em 50 anos conseguiremos acabar com os lixões”, afirma Albino Rodrigues Alvarez, pesquisador do Ipea (Instituto de Polícia Econômica Aplicada) responsável por um estudo sobre o tema. “O plano era muito ambicioso. O lixo é um desafio civilizacional e está diretamente ligado à educação.”

Exemplo da complexidade é o caso de Brasília, cidade que tem a maior renda per capta do Brasil e onde está o Lixão da Estrutural, o maior da América Latina.

Apesar do fracasso, um novo projeto de lei, em trâmite no Congresso (aprovado no Senado e aguardando votação na Câmara), prevê ampliar o prazo para erradicar os lixões –para as pequenas cidades, o limite seria em 2021.

“Se não conseguimos acabar com eles nos últimos cinco anos, conseguiremos nos próximos cinco?”, questiona Ariovaldo Caodaglio, presidente do Selur (Sindicato das Empresas de Limpeza Urbana do Estado de São Paulo). Segundo ele, para lidar com os resíduos, os municípios dependem de verba federal, cada vez mais comprometida pelo arrocho fiscal.

Para alguns, mais do que opção à crise, o trabalho virou exemplo familiar. Após anos como catador, Aparecido Bonifácio, 65, se aposentou, mas continua retornando ao lixão de Peruíbe quase todas as noites. Agora, vai ao local para acompanhar a mulher e a filha, que continuam tirando dali o sustento.

Conteúdo cncariri.com.br e da Folha de São Paulo.


Para Cunha, o governo está se 'autodestruindo' com discussão sobre impostos

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), classificou como “falta de inteligência” a estratégia do governo de debater aumento de impostos sem que haja uma proposta consolidada. Ele afirmou ainda ser contra qualquer aumento de tributação e disse que o governo está se “autodestruindo”.

“Acho que é uma estratégia de desgaste do governo. Acho que eles estão se autodestruindo, porque está fazendo Maquiavel ao contrário: fazendo mal aos poucos e, o que é pior, sem concretizá-lo”, afirmou nesta quarta-feira, 9. “É de uma falta de inteligência inominável. Só pode ser uma estratégia contra o governo. Se isso é uma estratégia de balão de ensaio, é contra ele mesmo”, disse o presidente da Câmara.

Eduardo Cunha disse que o governo não pode “passar a conta para a sociedade” e defendeu o enxugamento do orçamento e o corte de despesas do governo federal.

Aliado de Cunha, o líder do PMDB na Câmara, Leonardo Picciani (RJ), voltou a criticar a estratégia que o governo tem adotado para lançar suas ideias de redução do déficit de R$ 30,5 bilhões previsto na proposta orçamentária federal para 2016.

“Não dá para, a cada momento, trabalhar com balão de ensaio, porque hoje se discute CPMF, amanhã se discute Imposto de Renda, no dia seguinte se discute Cide, amanhã ou depois se discute um outro tributo. É preciso uma coisa clara. É preciso que se aponte para dizer: ‘olha, nós vamos seguir esse caminho, nós vamos buscar essa solução”, afirmou.


Moro já condenou a 267 anos de prisão alvos da Lava Jato

A soma das condenações da Operação Lava Jato alcançou 267 anos, 8 meses e 15 dias de prisão. Até 14 de agosto, segundo dados da força-tarefa do Ministério Público Federal, ao menos 31 acusações formais já foram entregues à Justiça Federal no Paraná base da investigação, sendo 143 os investigados – formalmente denunciados por corrupção, crimes contra o sistema financeiro, organização criminosa, lavagem de dinheiro e até tráfico transnacional de drogas.

Nesta quarta-feira, 9, o juiz federal Sérgio Moro vai defender no Senado o projeto que estabelece prisão para corruptos já em 2ª instância judicial.

Os dados são do Ministério Público Federal, atualizados para 14 de agosto de 2015. Até esta data, as condenações impostas pelo juiz federal Sérgio Moro, que conduz a Lava Jato, somavam 225 anos de prisão para os alvos. Ainda em agosto, a conta subiu. Acolhendo mais uma denúncia do Ministério Público Federal, o juiz Moro condenou novamente o ex-diretor de Internacional da Petrobras, Nestor Cerveró, elo do PMDB na estatal petrolífera, por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, a uma pena de 12 anos, 3 meses e 10 dias em regime fechado.

Nesta mesma ação, foi condenado o lobista do PMDB na Petrobras, Fernando Falcão Soares, o Fernando Baiano, a 16 anos, 1 mês e 10 dias em regime fechado. Outro lobista, Júlio Camargo, que fez acordo de delação premiada, pegou 14 anos de prisão. Fazem parte da ampla lista de réus da Lava Jato os donos das maiores empreiteiras do País, ex-dirigentes da Petrobras, executivos, doleiros, políticos e até seus familiares.

Entre os condenados estão o doleiro Alberto Youssef, um dos delatores da Lava Jato, o ex-presidente da Construtora Camargo Corrêa Dalton Avancini, o ex-dirigente da empreiteira Eduardo Leite, a cúpula da OAS, José Aldemário Pinheiro, o Léo Pinheiro, ex-presidente da empreiteira, e Agenor Medeiros, ex-diretor-presidente da área internacional, os ex-diretores da Petrobras Paulo Roberto Costa e Nestor Cerveró, os lobistas Fernando “Baiano” Soares e Julio Camargo.

A maior parte dos condenados esteve envolvida no esquema de corrupção instalado na Petrobras entre 2004 e 2014, desbaratado pela força-tarefa da Lava Jato. Partidos políticos, como PT, PMDB e PP, são suspeitos de lotear diretorias da Petrobras para arrecadar entre 1% e 3% de propina em grandes contratos, mediante fraudes em licitações e conluio de agentes públicos com empreiteiras organizadas em cartel.

Segundo o Ministério Público Federal a organização criminosa que instalou o esquema de propinas na Petrobras mantém ramificações em outros órgãos públicos federais. Para a força-tarefa da Lava Jato, o grupo atuou de ‘forma estável’ pelo menos até 5 de agosto de 2015 e avançou sobre contratos da Eletronuclear, Caixa Econômica Federal e no âmbito do Ministério do Planejamento.

Desde o início da fase ostensiva da Lava Jato, em março de 2014, a Procuradoria da República em Curitiba, base das investigações, fez 31 acusações criminais contra 143 pessoas. Segundo os dados, 28 acordos de colaboração premiada foram fechados com investigados. Deste total, 6 foram firmados com investigados presos.

De acordo com a Procuradoria, os crimes já denunciados envolvem pagamento de propina de R$ 6,194 bilhões, dos quais R$ 870 milhões foram recuperados. Ao menos R$ 2,4 bilhões em bens dos réus estão bloqueados.

As investigações da Lava Jato começaram em 2009 com a apuração de crimes de lavagem de recursos relacionados ao ex-deputado federal José Janene (PP/PR, morto em 2010), em Londrina, no Paraná. De acordo com o Ministério Público Federal, o nome do caso decorre do uso de uma rede de postos de combustíveis e lava a jato de automóveis para movimentar recursos ilícitos pertencentes a uma das organizações criminosas inicialmente investigada.

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Parlamentares da CPI do BNDES tentam impedir convocação de controladores do JBS

Com o objetivo de preservar um dos maiores financiadores de campanha do País, o grupo JBS, parlamentares da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) estão tentando retirar de pauta um requerimento de autoria do deputado Arnaldo Jordy (PPS-PA), que propõe a convocação de Wesley Batista e Joesley Batista, principais acionistas da JBS.

Jordy afirmou à reportagem que não irá retirar de pauta o requerimento e se mostrou confiante na aprovação da convocação dos irmãos que controlam o frigorífico. “Eu ainda tenho esperança de aprovar este requerimento”, disse.

Dos 27 deputados que integram a comissão, 20 receberam doação do JBS para a última campanha eleitoral, inclusive o presidente da CPI, deputado Marcos Rotta (PMDB-AM) e o relator, deputado José Rocha (PR-BA).

O requerimento do deputado afirma que o BNDES investiu mais de R$ 8 bilhões no JBS. Jordy considera que, em contrapartida, a empresa teria aumentado as doações a campanhas políticas.

“Desde que os recursos começaram a ser liberados, em 2005, o JBS já repassou R$ 463,4 milhões a políticos e partidos nas eleições de 2006, 2008, 2010 e 2014”, diz requerimento. Ainda de acordo dados do Tribunal Superior Eleitoral que o deputado incluiu no requerimento, somente em 2014 o JBS doou R$ 366,8 milhões para campanhas políticas.

Apesar de sondado para que retire de pauta o requerimento, Jordy quer colocar o debate na reunião desta quarta-feira, 9. “Todos terão que colocar a digital na mesa para este debate”, afirmou o deputado, que não recebeu doação da empresa.

A CPI foi criada com o objetivo de investigar supostas irregularidades envolvendo o BNDES entre 2003 e 2015, relacionadas a empréstimos suspeitos.


Prefeito de Barbalha é procurado por oficial de justiça

O prefeito de Barbalha, José Leite Gonçalves Cruz (PT), está sendo procurado por um oficial de justiça do Fórum do Município para entrega de determinação judicial em favor do Sindicato dos Funcionários Públicos Municipais. A direção do Sindicato avalia a ausência do prefeito da cidade como estratégica para dificultar o trabalho da justiça.

O documento em poder do oficial diz respeito ao cumprimento de determinação judicial para o retorno do pagamento de incentivo aos profissionais da Saúde, referentes ao “Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ-AB)”. O incentivo foi suspenso da folha de pagamento pelo prefeito desde julho deste ano, após início da greve da categoria que se estende por mais de 140 dias.

O despacho recente é assinado pela juíza Fernanda Monteiro Lima Verde, da 1ª Vara do Trabalho. No despacho a juíza reafirma a decisão liminar do juiz Clovis Valença, favorável ao Sindicato e que considera o desconto ilegal. A justiça atendeu a Mandado de Segurança, impetrada pelo Sindicato, e determinou a volta do pagamento, sob pena de multa diária de R$ 2 mil pelo descumprimento da decisão.

Segundo a presidente do Sindicato a decisão está com mais de 65 dias, sem que o prefeito cumpra a determinação. A soma dos valores já ultrapassa a quantia de R$ 130 mil e o Sindicato não descarta a possibilidade de pedir o bloqueio dos bens do prefeito para garantir o pagamento, já que, a multa é de responsabilidade pessoal do prefeito e não prefeitura.

Para a presidente do Sindicado, Jaqueline Filgueiras, a justiça reconheceu o direito da categoria que vem sendo desrespeitada pelo prefeito Zé Leite. A categoria reclama que o prefeito não tem interesse em negociar para restabelecer os serviços de saúde em Barbalha. O prefeito Zé Leite não foi encontrado para falar sobre o assunto. Segundo informações de assessores ligados ao prefeito amanhã quinta ele aparecerá pela prefeitura.



08 setembro, 2015

Desemprego cresce em 22 estados e supera os 10% no Nordeste

A região Nordeste, principal base eleitoral que levou a presidente Dilma Rousseff a conquistar, em 2014, o segundo mandato, é, de acordo com o IBGE, a mais atingida com o desemprego. Segundo os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o desemprego aumentou em 22 dos 27 estados e unidades da federação no segundo trimestre deste ano, em comparação ao mesmo período de 2014. No Nordeste, o desemprego cresceu em sete dos nove estados e já ultrapassam os dois dígitos na média da região.
Os números são ainda mais preocupantes: no Sudeste e no Sul, todos os estados registraram alta da desocupação. Na Região Norte, isso ocorreu em cinco dos seis estados; no Centro-Oeste, houve alta em três dos quatro estados. A deterioração dos números fez com que, em muitos casos, o desemprego chegasse ao maior nível da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), do IBGE, iniciada em 2012. Na média nacional, a taxa foi de 8,3% entre abril e junho, o maior nível da série. O mesmo fenômeno ocorre em quatro estados: São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e Goiás.
Três estados da região têm desocupação acima dos 10%: Rio Grande Norte (11,6%), Alagoas (11,7%) e Bahia (12,7%, a mais alta taxa no país). O Amapá, na Região Norte, é o quarto e último estado com taxa de dois dígitos (10,1%). ”Apesar dos esforços de investimentos em infraestrutura e educação, que permitiram um crescimento maior do Nordeste, a taxa de desemprego ainda é maior que em outras regiões do país. Agora, em um momento de ajuste, com contingenciamento de recursos, o Nordeste acaba sentindo mais”, disse a professora de Economia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) Valdenia Apolinário, estudiosa do mercado de trabalho.
Na Bahia, que amarga o maior desemprego do país, os setores de construção civil e serviços têm contribuído para o momento ruim do mercado de trabalho. A construção absorvia 8,9% da população ocupada no segundo trimestre de 2014, mas essa fatia caiu para 8,4% no segundo trimestre deste ano.
Os únicos estados do país em que não houve aumento do desemprego entre o segundo trimestre do ano passado e o mesmo período de 2015 foram Acre, Tocantins, Rio Grande do Norte, Sergipe e Distrito Federal.
” O mercado de trabalho está piorando em ritmo muito rápido e de forma muito intensa. O que a Pnad Contínua mostra é a generalização dessa piora, que é mais ampla do que vinha sendo registrada pela Pesquisa Mensal do Emprego (PME), que acompanha apenas as regiões metropolitanas brasileiras”, expõe, com preocupação, o professor do Instituto de Economia da UFRJ João Saboia.
Com informações do O Globo com informações no cncariri.com.br .


Venda de veículos importados no Brasil cai 15,9%, revela Abeifa

A venda de veículos importados no Brasil em agosto caiu 15,9% ante julho e recuou 39,2% na comparação com o mesmo mês do ano passado, mostra balanço divulgado nesta terça-feira, 8, pela Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores (Abeifa). No oitavo mês de 2015, as 28 marcas associadas à entidade emplacaram 4.463 automóveis e comerciais leves fabricados fora do País. Com o resultado, os licenciamentos de importados acumulam queda de 30,3% neste ano até agosto em relação a igual período de 2014.

Considerando os modelos de associadas da Abeifa que começaram a ser produzidos no Brasil recentemente – como o Renegade, da Jeep; o Celer, da Chery; e o X1, da BMW -, o número de emplacamentos total da entidade em agosto foi de 10.167 unidades o correspondente a queda de 4,2% ante julho, mas a alta de 34 8% frente um ano atrás. Com isso, a venda de veículos das associadas da Abeifa cresceram 4,4% de janeiro a agosto deste ano na comparação com igual intervalo de tempo de 2014.

O resultado total positivo se deve ao crescimento expressivo das vendas das marcas associadas à Abeifa que passaram a produzir veículos no Brasil. BMW, Chery, Jeep e Suzuki venderam, juntas, em agosto, 5.704 unidades produzidas em suas fábricas no País, altas de 7,6% na comparação com julho e de 2668,9% em relação ao mesmo mês do ano passado. O avanço foi puxado principalmente pela Chery e pela Jeep, cujos emplacamentos aumentaram 53,6% e 14,2% em agosto ante julho, respectivamente. BMW (-21,5%) e Suzuki (-9,9%) registraram queda nas vendas.

Com os resultados, a participação dos importados da Abeifa na venda total de veículos no País caiu para 13,54% em agosto, porcentual menor do que os 14,25% em julho e do que os 15,04% em agosto do ano passado. No acumulado do ano até agosto, a participação recuou para 15,09% em 2015, de 15,36% nos oito primeiros meses do ano passado. Considerando os modelos das associadas produzidos no Brasil, a participação da Abeifa no mercado nacional em 2015 até agosto foi de 3,88%, maior do que os 2,96% em igual período de 2014. Conteúdo cncariri.com.br e estadão


União pode adiar 3ª fase do Minha Casa Minha Vida

Diante da frustração de recursos e da indefinição do orçamento de 2016, o governo pode ser obrigado a postergar o anúncio da terceira etapa do Minha Casa Minha Vida. Pelo Twitter, a presidente marcou para quinta o anúncio da nova fase do programa de habitação. No entanto, fontes da construção civil, dos ministérios e dos bancos disseram que o governo não conseguiu bater o martelo sobre os novos parâmetros e que o lançamento deve ser adiado ou ficar mais “discreto”.

As dificuldades para manutenção do ritmo das obras do programa são visíveis em vários estados e, no Ceará, o quadro é ainda mais grave. As obras estão desaceleradas e as construção estão reduzindo o número de trabalhadores por conta dos atrasos de repasses pela Caixa Econômica Federal. Há duas semanas, quando visitou a cidade de Caucaia para entregar unidades do Minha Casa, Minha Vida, a presidente Dilma ouviu apelos do setor da construção civil para dar andamento ao programa, que é uma das principais vitrines do Governo Federal.

Em relação à nova etapa do Minha Casa, Minha Vida, o Governo Federal enfrenta contratempos: uma das razões é que, por mais que a presidente afirme que os cortes dos gastos não vão atingir programas sociais como o Minha Casa Minha Vida, não há dinheiro para contratar novas moradias para a faixa 1 do programa até segundo semestre de 2016. Para as famílias mais pobres, que ganham até R$ 1,6 mil, 95% do imóvel é bancado com recursos públicos. O orçamento do programa de 2016 aloca a maior parte do dinheiro para pagar as obras que já estão em andamento. O ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, disse que as contratações da nova fase vão ser feitas em “velocidade menor”.

Ao entregar casas em Campina Grande (PB), na sexta, Dilma voltou a afirmar que o governo vai contratar 3 milhões de moradias até o fim de 2018. “Nós vamos suar a camiseta para fazer essas 3 milhões de moradias contratadas. Não digo que todas vão estar prontas, mas vão estar contratadas”, discursou. Na cerimônia, Dilma não prometeu lançar a terceira fase do programa nesta semana.

A principal novidade da fase 3 do MCMV é a criação de uma faixa de renda batizada de Faixa 1 FGTS. A nova modalidade vai beneficiar famílias com renda mensal de R$ 1,2 mil a R$ 2,4 mil, que poderão comprometer até 27,5% da renda familiar com o financiamento da casa própria. No entanto, essa nova faixa precisa ser aprovada pelo conselho curador do FGTS, que reúne representantes dos trabalhadores, de empresários e do governo. A próxima reunião do conselho é dia 16 – outro entrave para o anúncio do dia 10.

Para as faixas 2 e 3 do MCMV, direcionada a famílias com renda de até R$ 3.275 e R$ 5 mil, respectivamente, a fonte de recursos é também o FGTS, o que garantiu as contratações em meio às restrições de orçamento. O subsídio com os recursos do fundo tem teto de R$ 25 mil.

A mudança na remuneração dos saldos das contas do FGTS a partir de 2016, como aprovada pela Câmara dos Deputados, ainda deve resultar em um aumento de até 38% na parcela paga pelos compradores de imóveis nas faixas 2 e 3 do programa. As instituições financeiras não fecham contratos com comprometimento superior a 30% da renda. Ou seja, menos pessoas conseguirão ser enquadradas porque as parcelas devem ficar mais caras. A própria presidente já tinha alertado que a mudança na correção do fundo encareceria os financiamentos e poderia inviabilizar a terceira fase. O governo ainda espera conseguir modificar a proposta, que precisa do aval do Senado. Procurado, o Palácio do Planalto disse que trabalha com a data do dia 10 para o anúncio da terceira etapa do programa. Redação do cncariri.com.br e conteúdo estadão.


Investimento em saúde, habitação e educação dependerá da arrecadação

O ministro das Comunicações, Ricardo Berzoini, disse hoje (8) que, diante da previsão de orçamento deficitária, os investimentos em áreas como saúde, educação e habitação em 2016 dependerão da arrecadação e podem sofrer impactos com a perda de receitas. Entre os programas atingidos, estão o Minha Casa, Minha Vida, que tem o lançamento da terceira fase marcado para esta semana.

“Na parte de investimento, será importante olharmos de acordo com a arrecadação e com o que está programado de investimentos. Os programas da área de investimentos físicos, que envolvem educação, saúde e habitação são programas que evidentemente não podem ser feitos sem o alinhamento total com a programação orçamentária”, disse o ministro, após ressaltar que programas sociais como o Bolsa Família estão “absolutamente preservados”. Berzoini deu entrevista depois da reunião de coordenação política, comandada pela presidenta Dilma Rousseff.

O lançamento da terceira etapa do Minha Casa, Minha Vida está previsto para quinta-feira (10). Segundo Berzoini, não há expectativa de adiamento do anúncio. “É um programa de grande impacto social e orçamentário e a Fase 3 certamente vai ser a continuidade, evidentemente ajustada à disponibilidade orçamentária. Não creio que haja nenhum adiamento, mas há simplesmente essa fase final de alinhamento do programa com o orçamento da União.”

O ministro defendeu a estratégia do governo que enviou ao Congresso Nacional, na semana passada, a proposta orçamentária para 2016 com previsão de déficit de R$ 30,5 bilhões, mas disse que o Palácio do Planalto está buscando alternativas para reverter a previsão deficitária.

“É preciso reposicionar todas as estratégias do governo para enfrentar essa situação econômica relevante”. Segundo Berzoini, o governo está aberto ao diálogo para chegar a alternativas para o déficit. “É posição do governo perseguir o superávit fiscal. Não vamos abrir mão de buscar alternativas, acreditamos que há alternativas de baixo impacto na inflação e na atividade produtiva e que é possível construir isso no diálogo”, destacou.

A discussão sobre a tramitação da proposta orçamentária para 2016 no Congresso foi o principal tema da reunião de hoje entre Dilma, dez ministros e líderes do governo na Câmara dos Deputados, no Senado e no Congresso Nacional. Além de negociar alternativas para reverter a previsão de déficit, Berzoini disse que o governo está preocupado em evitar a aprovação de propostas que aumentem despesas da União.

Também participaram da reunião de coordenação política os ministros da Casa Civil, Aloizio Mercadante; da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aldo Rebelo; da Secretaria de Aviação Civil, Eliseu Padilha; da Secretaria de Comunicação Social, Edinho Silva; de Minas e Energia, Eduardo Braga; das Cidades, Gilberto Kassab; da Defesa, Jaques Wagner; da Justiça, José Eduardo Cardozo; e do Planejamento, Nelson Barbosa; além dos líderes do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE); no Senado, Delcídio Amaral (PT-MS); e no Congresso, senador José Pimentel (PT-CE).

O vice-presidente Michel Temer, que sempre participa das reuniões de coordenação política, não veio ao Palácio do Planalto nesta manhã justificando problemas pessoais.


Governo não apresenta propostas e greve do INSS continua

A reunião entre a Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social. (Fenasps) e o Ministério do Planejamento Orçamento e Gestão não chegou a um acordo e a greve dos servidores do INSS que já chegou aos 60 dias deve continuar.

A reunião foi suspensa porque o governo não avançou em nenhum ponto central proposto pelos trabalhadores, como progressão em 12 meses; antecipação do pagamento de  Gratificação de Desempenho de Atividade de Seguro Social (GDASS) para 2016; devolução dos valores de 2009.

Segundo a Fenasps, o governo ficou de responder em 48 horas sobre alguns pontos. Segundo o diretor da Federação, Moacir Lopes, a conclusão que se tira é que existe foi para a mesa de negociação sem nenhuma proposta para acabar com a greve, com o intuito de fazer os servidores fiquem de joelhos. “A posição do governo é tentar derrotar a greve, ou então, está comprovada uma crise interna entre o Ministro da Previdência Carlos Gabas e o Ministério do Planejamento, que não se entendem sobre o assunto”, afirmou.


07 setembro, 2015

No Caminho do Romeiro, Juazeiro é Porta de Misericórdia

Acontece desde o dia 30 de agosto, na Basílica Santuário Nossa Senhora das Dores, em Juazeiro do Norte, os festejos e romaria à sua padroeira, que este ano tem como tema: “No Caminho do Romeiro, Juazeiro é Porta de Misericórdia”.
O ciclo de romarias tem início a partir do próximo dia 10. Em todos os anos, há mais de 120 anos, milhares de romeiros vindos de todo o Brasil, chegam a Juazeiro do Norte para dar continuidade à devoção mariana deixada por Padre Cícero Romão Batista (1844 – 1934) e render graças a Deus pela vida e missão do patriarca de Juazeiro.
 “A cidade de Juazeiro do Norte e, por seguinte, a Basílica de Nossa Senhora das Dores estão de portas abertas para acolher os milhares de romeiros e romeiras que expressam a devoção a Nossa Senhora das Dores, ensinamento este deixado pelo saudoso Padre Cícero Romão Batista, o qual costumava dizer que a Virgem das Dores era a grande advogada das pessoas junto ao Filho de Deus”, afirmou o pároco, Padre Cícero José da Silva.
O coordenador da Pastoral da Liturgia e vigário paroquial, Padre Aureliano Gondim, destaca como novidade na dimensão espiritual a realização da quinzena, uma pára-liturgia, que é a oração da comunidade reunida para se motivar melhor alguma festa ou algum acontecimento, e a celebração de missas durante alguns horários do dia. “Nós orientamos os fiéis da paróquia e também de todo Juazeiro a aprender mais com o romeiro, buscar beber dessa fonte da fé romeira. O romeiro vem para partilhar sua dor, suas alegrias, para renovar a sua fé. O romeiro muito nos ensina. Esse é o grande objetivo nosso no tocante a espiritualidade, aprender com o romeiro a reconhecer Juazeiro como um espaço sagrado”, disse.




A Reinauguração da Farmácia Conviva em Barbalha: Um Marco para o Grupo Conviva

A cidade de Barbalha, conhecida por sua rica cultura e tradições, foi palco de um evento significativo para o setor farmacêutico da região. ...