12 setembro, 2015

Barbalha: Esgotamento sanitário é discutido em audiência pulblica

Aconteceu na tarde desta quarta-feira 9, no Cine Teatro Municipal Neroly Filgueira Sampaio em Barbalha, uma Audiência Pública envolvendo o Ministério Público, representantes da Companhia de Água e Esgoto do Ceará (CAGECE), da Companhia de Gestão de Recursos Hídricos do Estado do Ceará (COGER); secretarias municipais; Procuradora do Município, Dra. Ana Keive Cabral Moreira; além da população barbalhense.
Essa Audiência Pública de acordo com o Edital Nº 02/2015 tratou sobre o saneamento básico no município de Barbalha, bem como da interligação do sistema de esgotamento sanitário de imóveis e residências à rede de esgoto, e da irregularidade do uso de fossas sépticas ainda existentes no município.
Foram muitos os debates tanto das autoridades como das pessoas que compareceram Audiência. E um dos principais assuntos abordados pelos moradores, não foi tanto especificamente com a taxa de esgoto que será cobrada pela CAGECE, e sim, com o atendimento da Companhia de Água e Esgoto do Estado, aos usuários em Barbalha. Segundo a população, a companhia deixa muito a desejar em relação aos atendimentos, aos chamados da população para atender as ocorrências de esgotos estourados, entupidos, vazamentos, falta de água nas comunidades da zona urbana, além da cobrança que não pode ser exorbitante, de acordo com as reclamações da população na audiência.
O representante do MP (Ministério Público), o promotor de Justiça, Francisco das Chagas da Silva, essa audiência promovida pelo MP foi justamente para a implementação do esgotamento sanitário, a interligação das residências a rede coletora de esgoto. “É uma questão de saúde pública, além da proteção ao meio ambiente e s é uma forma de contribuir para a despoluição”. Para o promotor de justiça, a audiência foi frutífera porque pôde perceber da população a preocupação, uma preocupação concernente à questão da taxa, para as pessoas de baixa renda, se haverá subsídio, quem poderá subsidiar a quantidade de pessoas que serão beneficiadas com a ligação com custo zero, além da reclamação das pessoas em relação ao serviço prestado pela CAGECE. Disse ainda o Dr. Francisco das Chagas, que espera que os elementos colhidos na audiência possam subsidiar a discussão e que ao final a sociedade entenda, que a melhor forma de prevenir e contribuir para o meio ambiente e a questão da saúde pública é a ligação do esgoto.   
O representante da CAGECE Carlos Jacinto Marques, disse que saiu da audiência feliz porque foi mais uma oportunidade porque discutiu com a sociedade, foram colocados todos os pontos de vistas, principalmente em relação a cobrança da taxa de esgotamento que em alguns momentos houve a discordância de alguns usuários e também houve a concordância de alguns, principalmente as pessoas de baixa renda se será gratuita ou não, ou se será subsidiada.
Em relação a as reclamações a CAGECE sobre o atendimento aos usuários, Carlos Jacinto disse que recebeu as críticas com naturalidade. “Nós não somos infalíveis, nós temos problemas em outras cidades do Estado, mas também não somos a pior empresa do mundo nós somos reconhecidos nacionalmente, como excelente empresa de saneamento e, estamos acima da média nacional” disse.
A Dra, Alessandra Magna Monteiro, disse que percebeu que já existe uma consciência e aceitação melhor da comunidade, em relação à utilização das redes de esgotamento sanitário, o que buscamos foi levar a consciência e adesão das pessoas, as suas responsabilidades individuais que o meio ambiente, o lençol freático seja menos contaminado com a problemática que estar. “Hoje a questão do saneamento é uma questão de saúde pública, mas também, é uma questão de proteção ao manancial aquífero da região”.
Em relação a demanda de reclamações ao atendimento da CAGECE, por parte da população que não tem recebido os serviços a contento, a representante do MP  disse que o MP já foi colocado a disposição da população para receber as relações e procurar intermediar junto a CAGECE, a prestação dos serviços com qualidade. “Não há mais uma resistência das pessoas a aderirem ao saneamento, más que tenha uma prestação de qualidade do serviço e é isso que o MP irá intermediar e buscar”, finalizou a Dra Alessandra Magna.



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