21 novembro, 2014

ACONTECEU NO CARIRI... ? BARBALHA COMEMORA O DIA DA CONSCIÊCIA NEGRA


Assessoria de Imprensa - PMB


O Movimento Negro ganhou destaque em 20 de novembro, dia da Morte de Zumbi dos Palmares, Dia da Consciência Negra. Data que simboliza a luta e a resistência do negro contra a opressão e a discriminação. Data que deve ser comemorada!
 A Secretaria Municipal de Educação visando promover uma releitura da história do mundo africano, cumprindo o que diz a Lei 10.639/03, trabalhando a temática “História e Cultura Afro-Brasileira, incentiva e apóia nas escolas o desenvolvimento de projetos voltados para as manifestações da cultura negra.
Barbalha é uma cidade de raízes rurais; de engenhos; plantio e cultivo da cana- de- açúcar; comunidades de origens negra, como Sítio Crioulos, Igreja do Rosário (idealizada pela Irmandade dos Negros), mesmo assim, Barbalha não se afirma como uma cidade de raízes negras.
As Escolas da Rede Municipal, promovendo uma nova visão sobre a história dos africanos no período colonial (seus reinados e impérios, sua cultura e os reflexos sobre a vida dos afro-brasileiros), realizam eventos de comemoração durante a Semana da Consciência Negra, desenvolvendo palestras, atividades de leitura, desenhos, pintura, musicas, etc.
SAIBA MAIS SOBRE A DATA DACONSCIENCIA NEGRA:
Em 20 de novembro comemora-se no Brasil o Dia da Consciência Negra. Mas você sabe o motivo de escolha dessa data?
Foi nesse dia, no ano de 1695, que morreu Zumbi dos Palmares. Este foi a liderança mais conhecida do chamado Quilombo dos Palmares, que se localizava na Serra da Barriga, atual estado de Alagoas. A fama e o símbolo de resistência e força contra a escravidão mostrado pelos palmarinos fizeram com que a data da morte de Zumbi fosse escolhida pelo movimento negrobrasileiro para representar o Dia da Consciência Negra. A data foi estabelecida pela Lei 12.519/2011.
Outro motivo para a escolha dessa data foi o fato de que no Brasil o fim da escravidão é comemorado em 13 de maio. Nesse dia, no ano de 1888, a princesa Isabel assinou a Lei Áurea que abolia a escravidão no Brasil. Porém, comemorar o fim da escravidão em uma data em que uma pessoa branca e pertencente à família real portuguesa, a principal responsável pela escravidão no Brasil, assinou uma lei pondo fim ao cativeiro faz parecer que a abolição foi feita pelos próprios escravistas. Faz com que a abolição fosse apresentada como um favor dos brancos aos negros.
A escolha do dia 20 de novembro serviu, dessa forma, para manter viva a lembrança de que o fim da escravidão foi conseguido pelos próprios escravos, que em nenhum momento durante o período colonial e imperial deixaram de lutar contra a escravidão.
Os quilombos não deixaram de existir quando Palmares foi destruído sob o comando do bandeirante paulista Domingos Jorge Velho. Vários outros quilombos foram formados nos duzentos anos após o fim de Palmares.
Mesmo nos anos finais da escravidão a ocorrência de fugas em massa de escravos das fazendas, a ocupação de terras e a realização de rebeliões foram muito importantes para que a Lei Áurea fosse assinada.
O fim da abolição não representou também o fim dos problemas sociais para os escravos libertados. O racismo e a resistência à inclusão dos negros na sociedade brasileira após a abolição foram também um motivo para se escolher o 20 de novembro como data para se lembrar dessa situação.
 

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