“Semana que vem não quero ir para a escola. Todo mundo está falando que vai ter ataque”. Eu ouvi essa frase da minha filha, mas é provável que muitos pais e professores estejam escutando diariamente falas semelhantes. Após uma onda de ameaças de novos ataques - e medo - inundou o país.
Estudantes e famílias estão apreensivos, o que reverbera no dia a dia de gestores e professores que, também impactados com tudo o que aconteceu, precisam lidar com a situação em diferentes níveis. Um deles é mais direto, afinal, a escola precisa pensar em como evitar um ataque.
Hoje pela manhã a Secretaria de Educação do munícipio de Barbalha através do secretário, João Paulo, realizou uma reunião com todos os diretores das escola pública de Barbalha, esteve presente a essa reunião a convite do secretário, o tenente Joellison o comandante da 2ª Cia do 2º.BPM Batalhão de Policia Militar do estado do Ceará.
Porém, há uma outra camada que, da mesma forma, precisa de ações urgentes e está relacionada ao clima nas unidades e estratégias para tranquilizar a comunidade escolar neste momento, até mesmo para garantir a possibilidade de implementação de ações contínuas de cultura de paz.
“Tem um monte de fake news sobre massacres. Como nunca sabemos se é [uma ameaça] real ou não, orientamos [as escolas] a fazer Boletim de Ocorrência, a fazer contato com a PM, pedir reforço policial e a conversar com os pais para falar que nada irá acontecer, que as aulas seguirão e que estarão todos bem, porque a escola funcionará normalmente. Isso tem sido feito [na rede municipal de Barbalha Ce ]”.
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