O Governo do Ceará, através da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), divulgou na última quinta-feira (8) os índices atualizados das mortes violentas no Estado, em reunião mensal de monitoramento do programa Em Defesa da Vida, com a presença do governador Camilo Santana.
Maior redução dentre as regiões cearenses, Fortaleza registrou no mês passado o melhor novembro dos últimos seis anos.
Nos números absolutos de novembro de 2016, a capital cearense registrou 97 Crimes Violentos Letais e Intencionais (CVLIs), que englobam homicídios, lesões corporais seguidas de morte e latrocínios, enquanto no mesmo mês de 2015, foram 151 casos, o que representa uma diminuição de 35,8%.
Já o Ceará registrou 298 CVLIs, no mês passado, o que significa uma queda de 15,8% ante os 354 casos de novembro de 2015.
Sobre o planejamento estadual, o governador Camilo Santana destacou que pelo segundo ano consecutivo a meta do Programa Em Defesa da Vida – redução de 6% por ano – tem sido batida.
Ressaltou ainda que os resultados colhidos pelo Ceará na área de Segurança Pública são frutos dos incessantes esforços do Estado para cada vez mais investir em estrutura e programas capazes de diminuir a violência em todo o território cearense.
O Interior Norte também teve redução no número de vítimas, passando de 62 para 53 mortes (-14,5%). Já na Região Metropolitana de Fortaleza, em novembro, houve alta de 3,3%, em relação ao mesmo mês de 2015, passando de 60 para 62 casos. O Interior Sul apresentou crescimento de 6,2%, indo de 81 para 86 CVLIs.
Acumulado do ano
Os 11 meses de 2016 apresentaram redução de 15,7% nos casos de mortes violentas intencionais, caindo de 3.660, em 2015, para 3.087 vítimas este ano no Ceará. O resultado é mais que o dobro da meta de 6% estabelecida pelo Programa Em Defesa da Vida.
No período, 573 vidas foram salvas. Já a Capital, teve baixa de 39,8%, passando de 1.529 casos no ano passado para 920 este ano. O Interior Norte também teve queda de 3,5%, indo de 607 para 586 vítimas. O Interior Sul registrou acréscimo de 3,4%, indo de 826 para 854 vítimas. A Região Metropolitana teve aumento (4,3%), com números absolutos de 697 e 727 ocorrências, de janeiro a novembro de 2015 e 2016, respectivamente.
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