19 maio, 2020

Segunda parcela do auxílio será paga apenas em junho para quem recebeu a primeira após 30 de abril

Cerca de 2 milhões de cidadãos com direito ao auxílio emergencial do governo federal ainda não sacaram os valores, segundo balanço divulgado nesta terça-feira (19) pelo presidente da Caixa Econômica Federal. Além disso, Pedro Guimarães afirmou que quem recebeu o pagamento da primeira parcela depois do dia 30 de abril receberá a segunda parcela apenas em junho.

"Quem está recebendo a primeira parcela agora não irá receber a segunda parcela agora, então deve esperar cerca de um mês. Este calendário da segunda parcela de que vamos falar agora não se aplica a quem ainda está recebendo, nos próximos dias, a primeira parcela", disse o presidente da Caixa durante coletiva de imprensa.

O auxílio emergencial faz parte de um pacote de medidas do Governo Federal para reduzir os impactos da pandemia do coronavírus na economia brasileira.

Do total de 50 milhões de brasileiros que atendem às regras para ter o auxílio de R$ 600, 96% já receberam seus recursos, segundo Guimarães, e 4% deles ainda não movimentaram o dinheiro, o que representa 2 milhões de trabalhadores.




Morta a tiros dentro de pousada e encontrada sem roupa por funcionários,

Uma cearense de 29 anos identificada como Lúcia Suelen da Silva Sampaio foi encontrada morta em uma pousada na cidade de Marizópolis, na Paraíba, na madrugada desta terça-feira (19). Ela estava acompanhada de um homem na pousada. A polícia de Sousa, na Paraíba, investiga o caso como suspeita de feminicídio. O homem fugiu após o crime.
A vítima é natural do Crato, no Ceará, e morava em Fortaleza. Ela deixa três filhos.

Segundo testemunhas, durante a madrugada foram ouvidos três tiros nos arredores da pousada onde o casal estava hospedado. O local fica em um posto de combustível e funcionários viram quando o homem fugiu a pé com uma arma na mão. A mulher foi encontrada morta pelos funcionários do posto, sem roupa e caída no chão, segundo informações do G1 Paraíba.

Câmeras de segurança do local registraram imagens do suspeito, mas o homem ainda não foi encontrado pela polícia.

G1




Testes de Covid-19 pelo WhatsApp leva dois suspeitos à prisão em Fortaleza

Uma das pessoas detidas é auxiliar de enfermagem, que aplicava os testes vendidos por meio de aplicativo de mensagens sem autorização.

Duas pessoas foram presas em Fortaleza por vender e aplicar de forma irregular testes para a detecção de Covid-19. Uma das detidas é uma auxiliar de enfermagem de 42 anos, que aplicava os exames nos compradores. Também foi levado pela polícia um homem de 36 anos, que vendia os testes usando aplicativos de mensagens instantâneas.

As prisões foram feitas pela Polícia Civil, que após uma troca de informações com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), investigou o caso. Além dos dois suspeitos, os agentes de segurança chegaram ainda a uma empresa de factoring localizada na Rua Padre Valdevino, Bairro Aldeota. Ali foram achadas 24 caixas de testes rápidos para Covid-19, contendo 458 kits. Também foi encontrada pela polícia uma nota fiscal emitida por uma distribuidora de medicamentos no valor de R$ 350 mil. Já foi feita a identificação dos proprietários do estabelecimento, mas a polícia ainda trabalha na localização dos suspeitos.

A Secretaria da Saúde confirmou que nenhum dos têm permissão para vender ou manipular este tipo de teste. Os dois detidos até o momento foram levados para a Delegacia de Combate a Corrupção (Decor) e autuados em flagrante por crime contra a incolumidade pública, que proíbe falsificar, corromper, adulterar ou alterar produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais. Conforme o Código Penal, a pena prevista é de reclusão de 10 a 15 anos, além de multa.




15 maio, 2020

Presidente do Fortaleza enumerou fuga de receitas e usou de tom crítico ao falar do adiamento de repasses do patrocínio da Prefeitura
Cenário terrível. É assim que o presidente do Fortaleza, Marcelo Paz, define as perspectivas financeiras do clube para as próximas semanas. Em entrevista à Rádio Clube, na manhã desta quinta-feira, 14, o dirigente comentou sobre as dificuldades do momento e lamentou, em tom crítico, a suspensão de verbas públicas que o clube receberia a partir de maio.
Paz começou enumerando as receitas que se extinguiram ou diminuíram com a paralisação do futebol. “A Rede Globo diminuiu o pagamento nos três meses (abril, maio e junho) e a Turner não tem pagado aos clubes; não tem jogo, então não tem dinheiro de bilheteria, de bar, de estacionamento, de camarotes, de ações comerciais; quando tem jogo vende mais sócio, mais camisas, as loja funcionam melhor e nada disso está acontecendo; O programa de sócio-torcedor teve uma queda, a lojas estão vendendo bem menos, estamos só com o e-commerce; patrocinadores reduziam (pagamento), outros deixaram de pagar”, disse.

Nesse momento, o presidente tricolor citou o patrocínio da Prefeitura de Fortaleza, que saiu no Diário Oficial na segunda-feira, 11, mas teve pagamento suspenso no dia seguinte. “Alguns patrocínios que eram pra vir não virão mais por pressão, sobretudo o da esfera pública, que é legal, que é um dinheiro carimbado para o esporte, mas sempre aparece um “besta” para falar contra e tudo isso deixa a gente numa situação delicadíssima”, completou.

Segundo Paz, o valor que seria repassado pela Prefeitura pagaria três folhas dos funcionários do clube, sem contar os jogadores, o que significa quase 250 pessoas que ganham entre um e dois salários mínimos. “Ele estão com medo, porque estão vendo clubes gigantes com orçamentos maiores que o nosso demitir, mas nós estamos segurando. Aí na hora que aparece um recurso, legal, justo, lícito, que ocorre há 15 anos, vem alguém para fazer bobagem, para querer aparecer, faz pressão contra e deixa a Prefeitura numa situação delicada e principalmente os clubes numa situação delicada", desabafou, o presidente.

O dirigente argumentou ainda sobre a importância do futebol na economia do Estado. “Futebol é uma atividade que gera emprego, gera renda. Ano assado, no nosso, estado foram 38 grandes eventos que Fortaleza e Ceará proporcionaram, levando turismo. Se perguntarem, em dia de jogo, a taxistas, bares, restaurantes, rede hoteleira o movimento que um jogo de futebol traz, vão ver que é enorme. O futebol faz bem à economia e a imagem da cidade”, disse. Marcelo Paz reafirmou o compromisso de tentar não demitir ninguém em meio à pandemia, apesar das dificuldades e afirmou que este é o pior momento da gestão dele, do ponto de vista financeiro.

Recomendação


O patrocínio da Prefeitura, no valor de R$ 1,3 milhões para cada, repassado em quatro parcelas, está suspenso e só será pago quando passar a pandemia, mas, mesmo com o cancelamento dos repasses imediatos, o Ministério Público do Estado do Ceará (MP-CE) e o Ministério Público Federal no Ceará (MPF) emitiu recomendação para que o município se abstenha de pagar esses patrocínios até o fim de 2020.


O argumento dos dois ministérios é de que “Priorizar o futebol profissional em detrimento da saúde e demais direitos sociais essenciais à dignidade do ser humano, é espancar o princípio constitucional republicano e pode configurar, em tese, violação aos princípios que regem a administração pública”. A prefeitura tem dez dias para responder e o MP-CE junto do MPF advertem que se o documento for ignorado poderão tomar medidas judiciais cabíveis.
A reunião que definiu a renovação do patrocínio da Prefeitura aos clubes ocorreu no dia 28 de fevereiro.




O/Povo

Conmebol coloca Castelão entre possíveis palcos da final da Sul-Americana nos próximos três anos

Mentora do futebol sul-americano conheceu instalações do gigante cearense (que havia passado por reformas para a Copa de 2014) na partida entre Fortaleza e Indpendiente-ARG

Palco da Copa do Mundo de 2014, o estádio Castelão é candidato a receber a final da Copa Sul-Americana pelos próximos três anos (2021, 2022, 2023). O equipamento foi incluído pela Conmebol numa lista de possíveis locais para sediar as decisões dos torneios que promove.

No Brasil, o Castelão concorrerá com o Mané Garrincha, de Brasília, a Arena da Baixada, em Curitiba, o Beira-Rio, em Porto Alegre, a Arena Pernambuco, no Recife, a Fonte Nova, em Salvador e o Maracanã, no Rio de Janeiro.

Os concorrentes internacionais são: La Bombonera, Monumental de Nuñez, Pedro Bidegain, Libertadores de América, Presidente Perón, Único de Santiago del Estero (Argentina); Nacional (Chile), Monumental e Nacional (Peru), Rodrigo Paz Delgado (Equador).

Todos podem concorrer nos próximos três anos, mas é preciso se candidatar. Segundo o site da Conmebol, nos dias 25 e 26 de maio serão feitas videoconferências para tirar dúvidas sobre como preparar o dossiê de candidatura e esse documento deve ser apresentado dia 29 de maio.

Depois de avaliar os dossiês (informações e garantias), a Conmebol vai encaminhá-los para um conselho que definirá as cidades que continuarão na disputa. Os estádios dos locais escolhidos serão inspecionados e relatórios serão feitos para o mesmo conselho, que enfim vai decidir sobre os palcos das finais.

Nesta temporada, o Castelão recebeu a partida entre Fortaleza e Independiente, válida pela primeira fase da Copa Sul-Americana e teve um público de 52.555 torcedores. Na ocasião, a Conmebol teve oportunidade de examinar todo o estádio.

Desde 2019 que a entidade que rege o futebol sul-americano decidiu apostar em finais com jogo único e sede definida antes da competição iniciar. Para a final da Libertadores de 2020, por exemplo, já está escolhido o Maracanã, enquanto a final da Copa Sul-Americana de 2020 está marcada para o estádio Mário Alberto Alberto Kempes, na Argentina.




O/Povo

Plano para flexibilizar distanciamento social terá quatro fases, assim que a saúde melhorar; entenda

O plano para flexibilizar o distanciamento social no Ceará, após a situação da saúde pública ser controlada no Estado, será dividido em quatro fases, explicou nesta quinta-feira, 14, o secretário-chefe da Casa Civil, Élcio Batista. Segundo ele, a estratégia do Governo, que será apresentada oficialmente na próxima semana, será dividir as atividades em grupos prioritários, liberando primeiro o funcionamento de setores com baixo risco sanitário e alto impacto econômico ou social, informou em videoconferência com o grupo de empresários Lide Ceará.

Conforme a estratégia revelada por Élcio, após os setores serem divididos em quatro grupos, os integrantes da "fase 1" serão os primeiros a ter suas atividades flexibilizadas, com um intervalo de 14 dias para que os membros da "fase 2" passem pelo mesmo processo, e assim sucessivamente. Ele destacou, porém, que ainda não há uma data exata para que isso ocorra, tendo em vista que os números da saúde ainda são incompatíveis com uma flexibilização.

"O prazo de início será estabelecido pela Secretaria da Saúde, que criou três indicadores para serem levados em conta: número de leitos, internações e óbitos. Na medida em que a curva começar a ciar, teremos a oportunidade de entrar nessas fases do plano. O dia específico eu não sei", afirmou o secretário.

Sobre os setores que farão parte da "fase 1" do plano, Élcio afirmou que o assunto ainda está sendo analisado pelo Governo, mas que "toda a cadeia produtiva será levada em conta, da indústria, passando pelo comércio e chegando aos serviços". Conforme diz, a estratégia será apresentada na segunda, 18, ou terça-feira, 19. "A partir daí, essas atividades terão a previsibilidade que esperam", complementou.





D/N

MPCE instaura 43 procedimentos para avaliar gastos públicos com o novo coronavírus

Contratos do hospital de campanha do PV e de compras de insumos estão sendo fiscalizados

O Ministério Público estadual tem 43 procedimentos instaurados até esta quinta-feira (14) para fiscalizar como os recursos públicos estaduais e municipais estão sendo aplicativos no combate ao novo coronavírus, no Ceará. Há investigações em andamento em Fortaleza e no interior do Estado. 

Dentre as ações do MPCE, estão procedimentos para os contratos de instalação e gestão do hospital de campanha no Estádio Presidente Vargas e contratos de aquisições de respiradores, equipamentos de proteção individual (EPI) e outros insumos para o combate ao Covid-19, em todo o Ceará. 

De acordo com o órgão, os promotores de justiça e membros da Procuradoria dos Crimes contra a Administração Pública (PROCAP) acompanham atos e contratos administrativos para prevenir irregularidades e responsabilizar agentes públicos e privados. 

Também há apoio do Controladoria Geral da União (CGU), o Tribunal de Contas da União (TCU), do Tribunal de Contas do Estado (TCE), do Centro de Apoio Operacional da Defesa do Patrimônio Público e da Moralidade Administrativa (CAODPP) e do Grupo Especial de Combate à Corrupção (GECOC). 

De acordo com o Procurador-Geral de Justiça Manuel Pinheiro, todas as denúncias de irregularidades que chegam ao MPCE são checadas pelos promotores responsáveis. "Eles avaliam se há indícios mínimos que justifiquem a instauração de procedimentos e, quando decidem instaurá-los, podem solicitar a orientação e o apoio operacional do CAODPP e do GECOC", afirmou Pinheiro.





D/N

A Reinauguração do C.E.I Monsenhor Murilo de Sá Barreto em Barbalha

A cidade de Barbalha, conhecida por sua rica cultura e tradições, está prestes a celebrar um momento significativo na área da educação. O se...