Você sabia que o Ministério da Saúde está realizando um inquérito nacional sobre as incapacidades físicas causadas pela hanseníase? Essa é uma iniciativa importante para conhecer a situação dos pacientes que se curaram da doença, mas que ainda sofrem com sequelas que afetam sua qualidade de vida.
No dia 17 de outubro, a Coordenação Geral de Doenças em Eliminação (CGDE) visitou o município do Crato, no Ceará, para avaliar sete pacientes que tiveram alta por cura entre 2015 e 2019. Os médicos dermatologistas do Centro de Especialidades examinaram as condições de saúde dessas pessoas e registraram os dados para o inquérito.
O Crato foi um dos dez municípios cearenses escolhidos para participar do inquérito, que também inclui Canindé, Caucaia, Fortaleza, Horizonte, Icó, Iguatu, Juazeiro do Norte, Maracanaú e Sobral. O objetivo é estimar a frequência de incapacidades físicas ocasionadas pela hanseníase em todo o país e auxiliar os gestores estaduais e os programas de hanseníase a planejar ações para o enfrentamento da doença.
A enfermeira Hallana Teles, responsável pelo acompanhamento dos pacientes pós-alta por cura de hanseníase no Crato, disse que foi gratificante ver os resultados dos atendimentos. “Além de contribuir para o inquérito nacional, nos auxilia a gerenciar e melhorar nossos serviços voltados a esses pacientes”, afirmou.
A hanseníase é uma doença infecciosa causada por uma bactéria que afeta principalmente a pele e os nervos. Se não for tratada adequadamente, pode provocar deformidades e incapacidades físicas. O tratamento é gratuito e está disponível no Sistema Único de Saúde (SUS). Se você tem manchas na pele com alteração de sensibilidade ou dormência nas mãos e nos pés, procure uma unidade de saúde. Quanto mais cedo o diagnóstico, menor o risco de sequelas.
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