21 novembro, 2017

Polícia já identificou e caça chefe do CV que ordenou a chacina de quatro adolescentes

Uma semana após o massacre de quatro adolescentes que estavam recolhidos em um centro de semiliberdade do estado, a Polícia informa que já deteve três pessoas – entre elas um menor – suspeitos de envolvimento na chacina. Nesta segunda-feira, um adulto e um adolescente foram detidos pelas equipes da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

A chacina ocorreu no último dia 13, quando foram executados a tiros de pistolas e escopetas (calibre 12) os adolescentes Douglas Lemos de Lima, 13 anos; Lucas da Silva Pascoal, 15; George Alves de Oliveira, 18; e Edgleisson Oliveira de Sousa, 16 anos. Os quatro estavam cumprindo medida socioeducativa no Centro de Semiliberdade Mártir Francisca, no bairro Sapiranga-Coité (zona sul de Fortaleza), quando foram retirados dali à força, durante a madrugada, por um grupo armado, e executados numa comunidade próxima.

O diretor da DHPP, delegado Leonardo Barreto; e a presidente do inquérito policial, delegada Évna América, informaram que além dos três detidos – dois adultos e um menor – outras oito pessoas já foram identificadas como envolvidas na chacina, inclusive o mandante, que seria um chefe de quadrilha ligado à facção criminosa Comando Vermelho (CV).

A identidade do chefe da facção CV no bairro Sapiranga-Coité, que está sendo caçado pelas equipes da DHPP e do Departamento de Inteligência Policial (DIP), não foi, ainda, revelada. Sabe-se que ele forneceu as armas para que os “soldados” da facção praticassem o crime.
Um dos detidos já confessou participação no crime. Já o primeiro menor a ser apreendido informou que esteve na cena do crime, mas não atirou nas vítimas.

Executados

Segundo denúncia do juiz Manuel Clístenes Façanha, titular da 5ª Vara da Infância e da Adolescência de Fortaleza – e responsável pelo julgamento e a aplicação da medida contra os menores infratores – os internos do Centro Mártir Francisca já haviam denunciado o clima de medo, com ameaças deque poderiam ser mortos pelos membros do CV, já que alguns, mesmo não sendo daquela área da cidade, seriam integrantes ou simpatizantes da facção rival, a Guardiões do Estado (GDE).




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