Em uma ação simultânea em oito Estados do Nordeste coordenada pela Secretaria Nacional de Defesa Civil, vinculada ao Ministério da Integração Nacional, foi realizada, ontem, em Fortaleza, no bairro Boa Vista, no Castelão, um "simulado de desastre natural", cujo objetivo é capacitar a população, mobilizando-a para busca de providências e socorros em uma situação de emergência causada por inundações ou desabamentos.
A ação envolveu, além do pessoal da Defesa Civil Nacional, Estadual e Municipal, outros órgãos municipais, como AMC, Samu, Etufor, e estaduais: Corpo de Bombeiros e Polícia Militar. A população residente no entorno do Rio Cocó, formada pelas comunidades da Boa Vista, Gavião e Rio Branco foi mobilizada e participou na operação, sendo treinada, a partir das orientações, incluindo-se resgate para o Centro de Referência e Assistência Social do bairro.
As cerca de 35 famílias participantes da ação receberam ainda orientações sobre os riscos de enxurradas no período chuvoso. Os agentes de suas coordenadorias municipais e estaduais da Defesa Civil também foram orientados sobre as medidas preventivas dos alagamentos.
Para o coordenador do simulado, agente da Defesa Civil Roger Barreto, a atividade vai trazer um diferencial para as operações de atendimento do órgão na cidade. "Toda a ação terá um posto de comando, na sede do Núcleo de Defesa Civil Comunitária(Nudec), que concentrará e dará mais eficiência às ações de socorro e emergência", explicou Barreto.
A coordenadora da Secretaria Nacional da Defesa Civil, Luana Gonçalves, que esteve acompanhando a operação, falou que este simulado tem um foco principal, que é conscientizar e envolver os populares na preparação e prevenção para situações de desastres naturais.
Segundo o coordenador Alísio Santiago, da Defesa Civil Muncipal, na área destas comunidades do simulado, já foi feito trabalho de prevenção, com desobstrução, limpeza e alargamento do leito do Rio Cocó em dezembro último. Paralelamente, através do Projeto Drenurb Social, encontra-se em fase de conclusão, a construção do residencial na área que receberá 662 famílias. As demais continuarão habitando no local, mas suas residências receberão melhorias e adequações para tirá-las da situação de risco.
Sufoco
O aposentado Fernando de Oliveira Mesquita, de 66 anos, residente na Rua Joana Moreira, 206, situada a 70 metros do leito do Rio Cocó, considerou importante, o "treinamento", mas afirmou que na hora do "sufoco", a situação é diferente. "Quando você vê a água levando tudo, a coisa é feia", explicou.
Já a manicure Telma Maria da Silva, 34 anos, disse que sua residência alaga. "Em 2006, me inscrevi e espero receber a moradia no residencial que está em fase de conclusão", afirma.
Redução
18 mil famílias ainda vivem nas 89 áreas consideradas de risco existentes em Fortaleza. A Prefeitura reduziu o quantitativo, que, em 2006, era de 105 áreas.
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