Caixas d’água descobertas, que podem facilmente se tornar criadouros do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, vão ser mapeadas. O anúncio foi feito ontem pela prefeita Luizianne Lins, durante o lançamento do Mutirão Anual Fortaleza Bela nos Bairros Contra a Dengue, na praça Governador César Cals, no João XXIII. Por meio do sistema de georreferenciamento, a Prefeitura pretende identificar os reservatórios da Capital que não estão devidamente protegidos. A previsão é que os trabalhos iniciem ainda esta semana.
“É um dos principais focos. E o que é pior: irradia para todo o entorno. Normalmente, o agente não consegue chegar na caixa d’água”, explicou. A prefeita informou também que as imagens aéreas vão começar a ser feitas seguindo a área das Secretarias Executivas Regionais (SERs). Mas não soube dizer ainda por onde iniciam. “À medida que os resultados vão saindo, nós já vamos começar a agir. Não vamos esperar para fazer um relatório final”. Com as imagens, a Prefeitura notificará os reservatórios desprotegidos.
De janeiro até o momento, foram registrados 4.882 casos de dengue, de acordo com dados do Sistema de Monitoramento Diário de Agravos (Simda) da Secretaria Municipal da Saúde (SMS). O Índice de Infestação Predial (IIP), em alguns bairros, já superou o recomendado pelo Ministério da Saúde, que é de, no máximo, 1%. Segundo dados da SMS, no Mucuripe, por exemplo, o índice é de 5,41. E, no Ancuri, 8,67. A Prefeitura ainda descarta epidemia, mas reconhece que Fortaleza está em “estado de alerta”.
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