16 agosto, 2015

O QUINTETO FANTÁSTICO. A POLÍTICA BRASILEIRA SEGUE GUIADA POR UM BANDO DE IRRESPONSÁVEIS

A refeição é servida diariamente pela Globo, Veja, CBN, Jovem Pan e outros. Afinal, a gula dos alienados não pode ficar de jejum! Agora vejam quem são os guias desses garotos que detestam jejuar! Vamos ao quinteto fantástico!

Eduardo Cunha

Eduardo Cunha é o atual presidente da Câmara. Foi eleito deputado federal pelo Rio de Janeiro. Já foi dito, inúmeras vezes, que Cunha defende interesses empresariais na Câmara. Sua campanha de 2014 recebeu R$ 6 milhões em doações de empresas de todos os ramos.

Não foi à toa que Cunha liderou a aprovação da PEC da Corrupção na quinta-feira, que oficializou a doação empresarial para candidatos e partidos políticos

Cunha também foi acusado de ter recebido US$ 5 milhões do empresário Júlio Camargo, que, inclusive, indicou as contas nos paraísos fiscais para onde foram remetidos os dólares. E, apesar de todas as denúncias, Cunha segue presidente da Câmara. É um ávido defensor do impeachment da Presidenta Dilma!

Aécio Neves

Aécio Neves é o senador mineiro mais carioca do País. Sua campanha para presidente da República, em 2014, assim como a Geraldo Alckmin (governador) e de José Serra (senador), recebeu recursos de quase todas as empreiteiras investigadas na operação Lava Jato. Mas todos calam sobre o assunto, inclusive o MPF, a PF, o STF e o Moro.

Aécio também está sendo acusado pelo MPF de não aplicar R$ 14 bilhões em saúde quando governador de Minas, conforme mandamento constitucional. Os procuradores querem saber para onde foi o dinheiro desviado do SUS.

Já durante a campanha presidencial de 2014, Aécio foi acusado de ter distribuído recursos públicos para as empresas de rádio e de jornal de sua família. Apesar de todas essas denúncias, Aécio segue incólume, sem ninguém a perturbar sua paz interior!

Até a semana passada, Aécio era um ardoroso defensor do impeachment da Dilma. Chegou até a pronunciar a seguinte frase: “Acredito que em breve o partido será chamado a assumir sua responsabilidade de tirar o Brasil desse poço sem fundo em que o PT nos enfiou”. Eis uma fera ferida pela derrota!

Cassio Cunha Lima

Cunha Lima já teve o mandado de governador cassado em 2008 pelo TSE. Em 2006, ele foi acusado de distribuir 35 mil cheques a pessoas carentes por meio de um programa assistencial do governo estadual, no valor total de R$ 4 milhões.



Em 2006, a PF desencadeou a operação Concord para apurar a compra de votos na eleição para governador da Paraíba. Um assessor de Cunha Lima, para evitar o flagrante, jogou R$ 300 mil pela janela de um apartamento do edifício Concord, localizado no centro de João Pessoa. A PF também encontrou no apartamento R$ 100 mil, além de contas de água e de luz quitadas.

Em 2010, Cunha Lima foi eleito senador, adquirindo, assim, foro privilegiado, por isso a investigação da PF foi enviada para o STF.  A relatora do caso, ministra Rosa Weber, aguarda despacho do juiz instrutor para concluir o processo e indiciar Cunha Lima. O juiz instrutor é o Dr. Sergio Moro. Espero que ele não deixe a denúncia contra Cunha Lima caducar.

O senador paraibano era um ardoroso defensor do impeachment, mas mudou de ideia. Agora defende a renúncia da presidenta!

Agripino Maia

José Agripino Maia é senador pelo Rio Grande do Norte, filiado ao DEM. É um dos poucos coronéis que ainda sobrevivem na política nacional. No senado, Agripino é um ativista anticorrupção que defende o impeachment da Dilma.

Em março de 2015, o STF aceitou denúncia do Ministério Público Federal contra Maia por conta da operação Sinal Fechado, deflagrada em 2011 pelo MP do Rio Grande do Norte. A operação procurou desvendar um esquema de corrupção sobre a inspeção veicular no DETRAN daquele Estado. Agripino foi acusado por um dos delatores, Sr. George Olímpio, de ter recebido R$ 1 milhão em propina, com o intuito de influir junto ao governo do Estado para a continuação do esquema no DETRAN.

Maia defende a saída imediata de Dilma da presidência.

Ronaldo Caiado

Em março de 2015, Ronaldo Caiado e Demóstenes Torres trocaram diversas acusações.  Torres acusou Caiado de tudo, inclusive de ter sido financiado por Carlinhos Cachoeira. Torres também falou que Caiado roubava, mentia e traia. É célebre a frase de Torres sobre o seu conterrâneo: Ronaldo Caiado é só uma voz à procura de um cérebro.

Caiado é da bancada ruralista no Senado. Em 2012, Caiado era deputado federal e votou contra a PEC do trabalho escravo, que punia com as perdas das terras os fazendeiros que utilizassem mão de obra escrava em suas propriedades.

Em 2014, sua campanha recebeu recursos de diversas empresas que mantinham trabalho escravo. Em 2015, o Ministério do Trabalho acusou alguns parentes de Caiado de manterem trabalhadores em condições análogas à de escravidão nas fazendas da família.

Caiado também é uma das vozes que defende o impeachment da Dilma.

 Resumo da ópera: Eduardo Cunha, Aécio Neves, Cassio Cunha Lima, Agripino Maia e Ronaldo Caiado fazem parte da trupe que deseja apear Dilma do Planalto. São as vozes da ética e da retidão a tamborilar nos ouvidos de centenas de desavisados.


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